Perfil Profissional

Curitiba, PR, Brazil
Administrador de Empresas com mais de 18 anos de experiência em cargos de gestão em grandes empresas nacionais e multinacionais, responsável pela gestão de equipes multi-funcionais, abertura de carteira de parceiros de negócios nos segmentos de Serviços e Comércios Varejista, Atacadista e Distribuidores, com alcance nacional, tendo negociado diretamente com grande número de empresas nestes segmentos. Comentarei neste blog notícias que possam interessar aos profissionais da área comercial, assim como eventuais oportunidades de negócio e tendências nos segmentos de Telecom e Varejo.

sábado, 21 de maio de 2011

Atenção... Mercado é que está pedindo. Capacite-se.


É necessário capacitar profissionais para o e-commerce urgentemente, afirma especialista

As demandas aumentaram, mas a formação profissional, de modo geral, ainda deixa a desejar




Com o crescimento da economia brasileira, são poucos os setores que não reclamam de escassez de mão de obra qualificada. As demandas aumentaram, mas a formação profissional, de modo geral, ainda deixa a desejar. Mais recentemente, o problema tem preocupado a área de e-commerce, uma das mais promissoras no país e cujo faturamento vem atingindo níveis cada vez maiores. Segundo especialista, só há um caminho: investir em capacitação e formação continuada.

O e-commerce tem apresentado crescimentos acima dos verificados no varejo convencional. Apenas para este ano, a e-bit e a camara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico) esperam um crescimento nominal de 30% frente a 2010, enquanto a Fecomercio-SP (Federação do Comércio de São Paulo) estima uma alta de 8% para o varejo, considerando um cenário otimista, segundo artigo publicado pela InfoMoney.

A falta de profissionais para atuar no e-commerce está fazendo com que as empresas virtuais ampliem cada vez mais seus benefícios para reter talentos. Ganham, com isso, profissionais da área de varejo, tecnologia e marketing, visto que o setor é relativamente novo no Brasil.
"Conhecer as rotinas de negócios e ter afinidade com tecnologia, finanças e marketing amplia as chances do profissional de se dar bem nessa área, independentemente da área de formação", afirma Alexander Damasceno, diretor presidente do B.I. International.

A tendência é que as unidades de negócios virtuais das empresas fiquem mais independentes. Com isso, amplia-se a demanda, principalmente de profissionais de compras, planejamento financeiro e business intelligence. "Quem quiser aproveitar esse novo mercado, deve ficar atento não apenas às habilidades técnicas, mas às comerciais", afirma Damasceno.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Turning Down a Job Offer - Jodi Glickman - Harvard Business Review


Você pode receber mais de uma oferta de emprego e terá que recusar alguma. Veja como fazer isso e manter o contato.


Turning Down a Job Offer

If you are lucky enough to be in a position to choose between two offers or luckier still to have the ability to simply turn down a job that isn't quite right, your good fortune also brings with it a certain level of responsibility — that of declining the offer graciously and skillfully without burning bridges or creating ill-will.
As with any carefully crafted message, you need to think in advance about how to communicate your decision in a way that makes you look good and leaves your rejected employer with their ego in tact. The best way to do this is to include the following three key points in your conversation:
  1. A Gracious Thank You
  2. A Well-Thought Out Rationale
  3. Forward Momentum
Thank You
The very first thing you must start with when turning down a job offer is a heartfelt thank you to the person who extended the offer. Make sure to communicate that you are appreciative of the offer and state that you respect both the organization and the other person — don't make it seem as though the position was beneath you or that you didn't give the offer serious thought and consideration.
Rationale
Next comes your rationale for turning down the job. This is the most difficult aspect of the conversation but also the most important. There are myriad reasons a job won't be a perfect fit and many of them are perfectly plausible and valid. Others may be harder to justify or voice (it's hard to decline on the grounds of the hiring manager being a jerk or the fact that you can't bear to leave the West Coast).
Even if your rationale strays from the politically correct or socially acceptable, 99% of the time you can communicate even the most delicate of reasons in a professional and tactful way. Here is some helpful language around five common reasons you might turn down an offer:
  • External Factors: Geography, family, timing. It's always easier to blame a decision on someone or something else: if issues beyond your control prevent you from accepting a position, be honest: "Unfortunately, I can't make the move because of family obligations." Or, "As much as I am interested in the position, I've decided it's not the right time to uproot my family and move across the country."
  • Money: It's absolutely okay to turn down a position that doesn't pay well (enough). You are allowed to say: "I wish I could make it work, however I need to be at a higher compensation level. I'm sure you understand."
  • Lack of Skills/Qualifications: If you don't have the requisite skill-set to knock the ball out of the park or you suspect you're being set up to fail, then the best way to bow out is to state this: "After much consideration, I've decided I can't realistically exceed expectations and I'd never want to join an organization where I won't be able to under promise and over deliver."
  • People Issues: You can't tell someone you don't like them or their colleagues, but you can use "cultural fit" as a catchall when your personality doesn't jive with a team or organization. For instance, "I respect the work you all do but I just don't think it's the right fit for me personally. I'm going to continue looking for something more face-paced/more entrepreneurial/ with a flatter organizational structure, etc.
  • Dead End: If a job is appealing today but won't move you in the right direction towards your ultimate career goals, you are entitled to say so. People will generally respect your long-term career goals. "As much as I'd love to join the team, I really need to get some fundraising experience so that I can transition into a development role in the next few years. Truthfully, the program manager position just isn't going to do that for me."
Forward Momentum

Once you've given a thoughtful reason for why you've turned down the position, thank your counterparty again and offer to stay in touch or wish them luck with the hiring process. You can acknowledge that you'd like to be kept abreast of new opportunities or revisit the situation if your external factors happen to change. It's not crazy to think that the employer you dismiss today may be appealing to you down the road, so keep the relationship positive and the door open
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10 dicas para não perder tempo com as Redes Sociais.


Excelentes 10 dicas para não perder tempo com as Redes Sociais - Tente seguir à risca e melhore sua produtividade.
Eu já falei diversas vezes sobre o impacto das redes sociais na nossa produtividade, mas esse assunto é um dos mais pedidos pelos leitores aqui do blog, então preparei um resumo com 10 estratégias que podem salvar seu tempo:
1 – Seja seletivo nas suas redes – Quantidade de redes não é qualidade. Para que participar de redes sociais que não sejam relevantes? O ideal é focar nas principais redes onde seus amigos e interesses estão localizados. Eu por exemplo, uso apenas 4 redes (Facebook, LinkedIn, Twitter e Orkut -> nessa ordem de importância).
2 – Cancele e-mails de notificações – Todas as redes permitem configurar o aviso de recebimento de e-mails, o melhor é cancelar todos, assim você comanda a rede e acessa quando quiser, caso contrário vai ser difícil controlar a vontade de saber porque você foi “taggeado” na foto da sua amiga…
3 – Determine um foco nas redes – Quem tenta agradar a gregos e troianos ao mesmo tempo se complica com um dos lados. Crie uma estratégia para cada rede que você tiver, por exemplo, se você for utilizar o twitter para fins profissionais, não misture com coisas pessoais. Muitas empresas utilizam as redes sociais na hora de contratar um profissional e vai pegar muito mal se houver fotos suas, bêbado depois da balada. Mantenha coerência no perfil que você definir, com fotos, textos e comentários! Muita gente tem se queimado sem perceber por falta de estratégia!
4 – Determine horários – Eu não sou contra ver seu facebook durante o horário de expediente, sou contra o abuso desse uso. Utilize seus horários antes ou após o expediente e seu horário de almoço para caso queira acessar as redes no trabalho para fins pessoais. Eu costumo ver e responder minhas redes no final do dia, em casa.
5 – Siga poucas pessoas, mas relevantes – Para que seguir gente que não tem nada a ver ou que o conteúdo se tornou irrelevante? Faça uma dieta de pessoas que você segue, repare nos próximos dias quem não tem agregado valor e simplesmente deixe de seguir esta pessoa.
6 – Utilize agregadores – Existem sites e softwares que permitem centralizar suas redes sociais ou atualizar a partir de um único post. Eu tenho utilizado o tweetdeck que me permite atualizar meu facebook, twitter e linkedin de uma só vez. Um site que vale a pena dar uma olhada é o http://www.threadsy.com/ que junta e-mails e suas redes em um só lugar.
7 – Seja relevante nas suas redes – As pessoas gostam de seguir pessoas que fornecem um conteúdo relevante, na medida certa e com periodicidade. Aquele chato que “twitta” muito de uma vez só, acaba perdendo seguidores. E o que “twitta” posts dizendo que acordou de mau humor também não agrega.
8 – Aproveite seu tempo de espera – Eu gosto muito de atualizar minhas redes quanto estou no aeroporto ou esperando para começar um evento. Aproveitar esse tempinho é muito válido desde que seu celular ou tablet estejam habilitados para tal. Existem centenas de softwares para esses dispositivos que mandam muito bem!
9 – Rede social não requer “real time answer” – Não sinta-se obrigado a responder uma mensagem na mesma hora que a pessoa te enviou. Se fosse urgente de verdade, ela encontraria outra forma de falar com você. Se você cria esse péssimo hábito de responder assim que chega, além de acostumar mal as pessoas, vai perder muito tempo desnecessariamente!
10 – A vida existe lá fora – Não é porque a vida social se tornou digital que você vai se esconder atrás de um computador em seus relacionamentos. É preciso reservar um tempo para estar junto com os amigos e família presencialmente!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

As 10 profissões com maior escassez de qualificação


Pesquisa aponta que demanda do mercado é maior do que o número de profissionais qualificados como técnicos e engenheiros


Capacete e bota de engenheiros
Faltam técnicos e engenheiros qualificados em todo o mundo
São Paulo - Técnicos e engenheiros são as profissões com maior escassez de profissionais capacitados em comparação com a necessidade do mercado no Brasil, segundo pesquisa da ManPowerGroup divulgada nesta quinta-feira (19).
O estudo aponta que um em cada três empregadores do mundo se deparam com diversos problemas na busca por talentos que ocupem os postos em aberto. No Brasil, a falta de profissionais qualificados foi citada mais da metade (57%) dos 876 entrevistados.

Os cargos com maior escassez de talentos de acordo com a pesquisa, são: técnicos em produção, operações, engenharia e manutenção, seguidos por engenheiros e motoristas. Em 2010, as profissões de perfil técnico também eram as de maior incompatibilidade entre a qualificação disponível e o perfil demandado.


A escassez de técnicos não está restrita ao mercado de trabalho brasileiro. A pesquisa da Manpower Group em 39 países e 40 mil empregadores mostra que as profissões de perfil técnico são as com maior falta de profissionais qualificados no mundo, em uma tendência acompanhada há quatro anos.

As profissões com menor número de talentos no mundo são: técnicos, representantes comerciais, produtores artesanais, engenheiros, contadores e profissionais de finanças, gerentes e executivos, assistentes admnistrativos, técnicos de TI, técnicos de operações e motoristas.
Profissões com escassez de talentos
Técnicos
Engenheiros
Motoristas
Operários
Operadores de Produção
Representantes de vendas
Secretárias e Assistentes Administrativos
Trabalhadores de Ofício Manual
Mecânicos
10ºContadores e Profissionais de Finanças

Ter ou não ter barba?

Esqueça MBA, Línguas, Universidades de 1ª linha...

Você tem mais chances de ser contratado se não usar uma barba ou tiver pêlos no rosto.

Os barbudos estão na moda, mas o visual ainda não conquistou o ambiente corporativo


 - Crédito: Raul Junior
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As barbas fazem sucesso nas ruas, mas não são unanimidade nas empresas. Com algumas exceções, como é o caso de Richard Branson, o presidente garotão da Virgin, pêlos no rosto não fazem parte do uniforme da maioria dos executivos. "Quanto mais conservador o ambiente, mais resistência as pessoas terão a homens com barba", diz a consultora de imagem Ilana Berenholc, de São Paulo. Ilana, nossa blogueira, em outubro se referiu, no site da você s/a, a uma pesquisa do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). O estudo mostrava que boa parte dos executivos de recursos humanos das empresas rejeitava candidatos barbados. E gerou polêmica. Vários internautas reagiram defendendo o uso de barba no ambiente corporativo. “Só tive um entrevistador, há mais de dez anos, que condicionou a minha candidatura a raspar a barba. Não obedeci e me ofereceram a posição assim mesmo”, diz Augusto Carneiro, headhunter da Zaitech, consultoria de carreira do Rio de Janeiro.
Preconceitos à parte, na prática, se você depende da imagem para ganhar dinheiro, tem de saber que pode ser prejudicado por causa da barbicha. Ela remete à maturidade, mas também à postura política de esquerda, e há quem diga que esconde o rosto e as expressões. Por isso, em uma entrevista de emprego, por exemplo, é melhor ser neutro, já que você não sabe o que vai encontrar do outro lado. “Não podemos ignorar que o preconceito existe, mas também não dá para ficar preso a padrões estéticos antigos. Se você não abre mão da barba, trabalhe em um lugar onde ela seja aceita”, diz Ilana.

A aceitação, aliás, muda com os valores vigentes e a influência da moda e da cultura. Vale lembrar que os ternos de dois botões, hoje os mais pedidos nas alfaiatarias chiques, há algum tempo só faziam sucesso nas passarelas. “Usar barba não significa maior ou menor empregabilidade, desde que seja bem-feita e cuidada, diz o headhunter Marcos Haniu, da Authent, consultoria de busca de executivos de São Paulo.

Passo a passo para a barba bem cuidada
COMO DOMAR A SUA

É essencial ter um pequeno arsenal para o bem de sua barba. “Ela quebra a seriedade do terno, mas tem que estar bem cuidada”, diz o cabeleireiro Paulo Schettini.


> A lâmina de barbear Gillette Sensor é a indicada pelo cabeleireiro Eron Araújo, do Studio W. “Ela facilita o trabalho de limpar os pêlos do pescoço.”
> Mesmo para cuidar das extremidades, use creme pós-barba. “Recomendo as marcas Nivea, Natura e Paul Michell”, diz Paulo.      Semanalmente, apare com máquina e pente número 1.


As barbas na rede


Veja os comentários dos internautas depois do post da consultora de imagem Ilana Berenholc sobre a rejeição dos profissionais de RH aos barbados:

"Dessa forma as empresas realmente perdem ótimos funcionários, capacitados e dispostos a mostrar trabalho. Não abro mão do meu estilo." Luiz Curti

"Entendo que as pessoas tenham suas preferências (...), mas ainda acredito que, acima das subjetividades, está o conhecimento!" André Bairos

"As barbas não devem ser usadas na área de vendas. Quanto mais apresentável estiver o profissional, melhor a receptividade dos clientes." Stwart Lima



Fonte: Ter ou não ter barba?

Falando de Varejo Notícias do Grupo

s 10 + Importantes Competências Não-Técnicas P/ Gerentes
Abril 29, 2011

Como gerente, nunca é o suficiente estar apto tecnicamente. É necessário dominar competências não-técnicas também. Elas se refletem nos traços de personalidade, nas atitudes, nos hábitos e nos comportamentos que você apresenta trabalhando com os demais. Enquanto boas competências não-técnicas são igualmente importantes para os funcionários, elas são fundamentais para os gerentes (e para aqueles que desejam ser gerentes). Aqui seguem as 10 mais importantes competências não-técnicas que precisam fazer parte do seu portfolio de habilidades.

As 10 + Competências Não-Técnicas P/ Gerentes

  • Confiabilidade
    Pode-se confiar que você estará onde tem que estar? Que fará o que precisa ser feito? Que cumprirá o que diz que vai fazer? Seu chefe tem que poder confiar em você, caso contrário você não irá longe. E é igualmente importante que seus pares e seus subordinados também acreditem que podem confiar. Sem isso, não irão dar o apoio que você necessita para ter o êxito almejado.
  • Franqueza
    Diga as coisas como elas realmente são. Não floreie. Não diga o que acha que o chefe gostaria de ouvir. Particularmente respeito aquelas pessoas, tanto acima quanto abaixo de mim, que são diretas. Afinal, com elas não preciso perder tempo tentando descobrir o que realmente querem dizer.
  • Ética Profissional
    Você foi contratado para realizar um trabalho. É isso o que faz ou fica sentado vendo os demais trabalharem? Você é o cara que dá mais duro no grupo? Se não é, deixo claro: devia ser.
  • Habilidades de Comunicação
    O quão bem você se comunica com o seu chefe, seus pares e seus subordinados? Você se comunica tão bem escrevendo quanto verbalmente? Se tem alguma oportunidade nesta área, precisa trabalhar para aprimorá-la ou para eliminá-la.
  • Interatividade Colaborativa
    Um bocado já se escreveu sobre a necessidade de demonstrar sua habilidade de trabalhar bem com os demais integrantes do seu time. É uma habilidade que está se tornando cada vez mais importante na medida em que nos apoiamos intensamente em times inter-departamentais. Mas também é importante que um gerente construa amplas redes colaborativas. Não faça apenas parte do seu time, mas compreenda como ele se encaixa na organização como um todo e trabalhe para fortalecer essas conexões.
  • Habilidades na Gestão de Tempo
    O único recurso que o gerente nunca vai ter o suficiente é tempo. Para ter êxito nesta função, é de vital importância desenvolver e continuamente aprimorar as suas habilidades na gestão do tempo. Adicionalmente à habilidade de priorizar e delegar, as quais reduzem a quantidade de coisas que tem que fazer, você tem que ser capaz de otimizar o que tem que ser realizado dentro do tempo estipulado.
  • Definição de Metas
    Bons gerentes são capazes de determinar o que necessita ser feito e a definir metas claras para chegar lá. Não fique ao longo do dia apenas lidando com aquilo que cai na sua mesa. Priorize. Descubra o que necessita ser feito e estabeleça metas específicas para você e para a sua equipe.
  • Agilidade Mental
    Quando recruto, procuro sempre por candidatos que estão um passo à minha frente na entrevista, pois estas pessoas agirão assim quando contratadas. Elas “pescam” as coisas rapidamente. Entendem o negócio como um todo e a indústria em particular. Têm raciocínio crítico e são solucionadores de problemas.
  • Flexibilidade
    Encaramos mudanças diariamente. Leis e normas mudam. Concorrentes lançam novos produtos e serviços. Desastres acontecem… Mas bons gerentes têm a flexibilidade necessária para lidar com mudanças constantes. Eles já esperam possíveis mudanças e planejam levando-as em conta. Como resultado, estão melhor preparados para o imprevisível. Sua flexibilidade permite com que reajam mais rapidamente e minimizem as rupturas que as mudanças podem trazer.
  • Assimilam Bem Direcionamento
    Mesmo que valorizados pela sua capacidade de descobrir o precisa ser feito e “correr atrás”, ainda existem momentos em que é necessário dizer ao gerentes o que tem que fazer. Seja uma mudança na direção estratégica ou um coaching em relação ao seu desempenho, um bom gerente tem que ser capaz de não apenas a aceitar direcionamentos mas de fazê-lo com uma atitude positiva e de aprender com eles.

Em Suma


Pode ser que as suas habilidades técnicas colocaram você em evidência e provocaram sua promoção. Mas elas não são o suficiente. Para ter êxito como gerente, você precisa ser igualmente talentoso nas suas competências não-técnicas. Naquelas áreas em que você tem uma habilidade bem desenvolvida, mantenha-a. Nas outras áreas, dê duro para melhorar. É assim que você vai aumentar consideravelmente suas chances de sucesso. Com mais de 20 anos no universo corporativo, posso garantir isso.






terça-feira, 17 de maio de 2011

A escada (rolante) do sucesso

E aí? E você?Já deu o primeiro passo? Nunca é tarde...


Imagine que você nunca, na sua vida, tenha visto ou usado uma escada rolante. Vamos, antes, entender o que é uma escada rolante: uma escada em que os degraus se movimentam, levando o usuário de um ponto a outro (ou de cima para baixo ou de baixo para cima). Algo simples, não parece? Assista ao vídeo e já continuamos o papo:
É incrível ver como o senhor do vídeo simplesmente não consegue subir uma simples (para nós) escada rolante. Ele está com medo, ele não entende o funcionamento da escada que se mexe. Ele não sabe o que vai acontecer com ele ao colocar os pés ali. Ele até vê algumas pessoas subindo, analisa e até arrisca ir, mas o medo não permite que ele vá lá para cima. Até que alguém resolve pegar em sua mão e o ajuda a subir.
Há duas semanas, venho tratando sobre o medo e as angústias aqui no blog. Esses sentimentos rondam o momento em que nossas vidas está: o fim do estágio e da faculdade. É como se a vida chegasse à sua porta (toc toc) e dissesse: agora é a hora, ou vai ou racha. Mas temos medo de subir a escada rolante. Muito medo. Subir ou não subir?
A diferença entre o nosso momento de vida e o senhor do vídeo é que, na vida adulta – essa que estamos ingressando – ninguém pegará na sua mão e ditará o seu caminho. Agora, é você por você mesmo. Algumas pessoas podem até te auxiliar, dar palpites, dicas e servir como mentor, mas ninguém pegará em sua mão e definirá os rumos do seu destino. Isso doi? Muito. Mas não tem o que fazer. É o momento de você virar adulto e tomar coragem para subir a escada rolante sozinho.

Sete receitas para um líder completo.












E que se você pudesse ter vários clones no lugar de seus liderados, seu negócio renderia muito mais? Você não está feliz com sua equipe e gasta tempo demais fazendo o que seus funcionários deveriam ter feito? Talvez esteja na hora de usar estas sete receitas de um líder completo:


1. Delegação – Um dos grandes problemas em aprender a delegar, sem abdicar, é confiar que os membros da sua equipe serão realmente capazes de executar as tarefas que você lhes atribuiu. Só existe uma fórmula: deixá-los atuarem, após um treinamento com receitas do que eles têm de fazer e quais os ingredientes que vão usar. Você também precisa mostrar como eles devem fazer e o que eles ganham ao fazerem melhor. Agora, você pode acreditar que eles vão acertar, pois você os treinou e conferiu todos os ingredientes colocados nas receitas.


2. Avaliação – Quando sua equipe estiver com as receitas na ponta da língua e sabendo que a qualquer momento eles podem ser avaliados, eles se preocuparão em fazer mais e melhor, mesmo sem a sua presença. Esse é o segredo para ter tempo suficiente para você investir no aumento de seus lucros e, com isso, pagar melhor os melhores e ter uma, duas ou, quem sabe, uma rede de lojas de sucesso.

3. Nivelamento – Faça o nivelamento por cima. Trate os diferentes de forma diferente: elogie o ponto positivo do funcionário e, de preferência, em grupo.Todos têm algo de positivo. Seja sincero, não invente. Assim, você mostrará para sua equipe que há gente melhorando na sua empresa. Agora, se você não está satisfeito com o desempenho de seu liderado, procure ver onde ele está errando. Marque uma reunião individual, exponha o problema e mostre que tem a finalidade de descobrir como é possível ajudá-lo. Toda vez que você estiver frustrado com o desempenho de seu funcionário e não expor seu desapontamento, você estará fazendo o nivelamento por baixo.

4. Conhecimento – Pare de responder o que seus liderados deveriam saber. Incentive a busca do conhecimento. Toda vez que você responde o que eles deveriam saber, você abre um precedente a ser o solucionador de problemas deles, pois é muito mais fácil perguntar que pensar, estudar e procurar respostas. Mude ou você vai acabar fazendo o que eles são pagos para fazer.

5. Independência – Cuidado! Se você acha que precisa muito do funcionário e faz o trabalho para o qual você o remunera, pode ser que não precise tanto dele assim. Liste as receitas que já funcionam em seu ramo, crie novas, faça adaptações em receitas já existentes, ensine-as, teste-as e, após a eficácia comprovada, ensine aos seus liderados. Assim, você terá tempo para gastar com o que realmente lhe será útil.

6. Reunião Coletiva – Faça reuniões coletivas com seu pessoal. Nelas devem ser divulgados os pontos positivos de cada indivíduo, ou seja, você deve mostrar para sua equipe o quanto e como cada pessoa tem contribuído para o sucesso de seu negócio. Assim, estará valorizando e cultivando bons hábitos.

7. Reunião Individual – Utilize essa reunião como ferramenta de suporte para saber como você pode ajudar seu liderado a melhorar. Escreva os pontos que você considera que ele precisa aprimorar, deixe-o consciente de que você não está satisfeito com o comportamento dele. Você sempre deve focar o comportamento, pois dessa maneira fica mais fácil de corrigi-lo; cuide-se para não levar para o lado pessoal. Uma dica para distinguir comportamento é que ele pode ser medido, calculado, gravado, filmado e fotografado.

Alessandro Balbino é Professor, Palestrante, presidente da Business Treinamentos e Consultor Empresarial. Aumente suas vendas: Visite o site: www.businestp.com

Briga pelo consumidor agita o varejo


Entrevistado: Fátima Merlin



Está muito complicado entender e prever o comportamento do consumidor. Fátima Merlin, diretora de varejo da Kantar Worldpanel, uma das mais respeitadas no mundo em conhecimento do consumidor, tenta trazer um pouco mais de racionalidade para quem precisa conhecer e se antecipar aos novos movimentos de compras no mercado de consumo. Primeiro, é preciso saber que a concorrência, que já era brutal, promete deixar um mar vermelho de sangue entre os que brigam para tirar o dinheiro do bolso do consumidor.

Quais novidades poderia destacar, com base em pesquisas e estudos, sobre o que as pessoas passaram a comprar e usar mais no Brasil? Existe um novo padrão de consumo?

Hoje tudo concorre com tudo: novas contas entraram e ganham espaço crescente no bolso das famílias, como acesso à internet, tv por assinatura, celular. Em termos de consumo dentro do lar as novidades que ganham força são os cuidados com a saúde, beleza e com a casa. Mas sempre correlacionado com agilidade, praticidade e eficiência.

Já no item alimentação/bebida dentro do lar surge a preferência pela saudabilidade e praticidade, a exemplo dos “prontos” para beber, comer, instantâneos.

Impactos significativos também foram evidenciados por conta de mudanças sócio-demográficas – envelhecimento da população, lares compactos, menor presença de crianças, novo papel do homem e da mulher na sociedade, com mais mulheres no mercado de trabalho, a ascensão das classes c/d. Houve, portanto, impacto sobre o consumo e em produtos, serviços, embalagens e no varejo em geral.

As mulheres, principalmente das classes mais baixas, se preocupam mais com o corpo e outros cuidados pessoais e tem mais acesso para se cuidar, principalmente por disporem de maior renda. Nossos estudos confirmam um tipo de comportamento já evidenciado nos últimos anos, que é o cuidado da mulher com sua beleza. As compras na cesta de higiene e beleza têm crescido principalmente nas classes C, D e E. Mesmo assim, o volume médio no consumo das mulheres aumentou em todos os setores pesquisados.

Um dado relevante é que 35% dos domicílios são chefiados por mulheres no país. Isso mostra outras tendências no setor de consumo como a confiança das famílias de que o poder de compra vai continuar em alta. Um reflexo disso são as vendas maiores de produtos considerados sofisticados. O consumidor quer mobilidade, experiência e inovação.

As compras nos supermercados, o que mudou?

Nossas pesquisas apontam que aumentou a demanda por produtos considerados sofisticados, com novo destaque para a contribuição das classes D e E. Nesses setores mais baixos, houve a entrada de 5 novas categorias em sua cesta de compra: leite em pó, absorvente, creme de leite, cremes e loções e temperos.

Ocorreu elevação no número de categorias de produtos em todas as classes sociais. A maior alta foi nas classes D e E, de 37 categorias em 2009 para 39 no ano passado. Na classe AB, a ampliação foi de 42 para 43, e na C, de 38 de 40 categorias no mesmo período. A categoria que se consolidou na cesta de compra da AB e C foi cremes e loções. O número de idas ao supermercado se manteve estável em 15 vezes ao mês (dia sim, dia não no mês), mas o gasto médio de tíquete subiu de R$ 12,58 há dois anos para R$ 13,96 em 2010.

Já as compras no atacado apresentaram um crescimento expressivo e já atingem 10,4 milhões de lares no país. Esse tipo de comércio tem registrado elevação entre os consumidores de todos os formatos de canais de compra.

Outro dado interessante é que cerca de 5 milhões de consumidores de hipermercados também passaram a comprar em lojas de atacado, o que aumenta a frequência no comércio. O poder de alcance do atacado passou de 20% para 22% entre 2009 e 2010.

Houve aumento de 41% no gasto das famílias em supermercados de vizinhança, em parte explicado pela maior quantidade de lojas desse setor. No meio atacadista foi observada uma alta de 24% no desembolso das compras.

A cerveja foi o carro-chefe das vendas no setor de bebidas, com aumento no poder de alcance de 63% em 2009 para 65% em 2010. Isso representa 940 mil novos domicílios compradores. A água mineral aparece em segundo lugar na lista de bebidas mais compradas. Na terceira posição, ficou o leite em pó, outro item consolidado nas classes D e E.

Existe algum impacto no formato do negócio, como lojas mais compactas, uso de tecnologias e nova logística?

Sem dúvida, se rapidez, agilidade e conveniência são palavras de ordem da atualidade, responder de maneira eficiente às necessidades desse consumidor faz toda a diferença. E a resposta pode estar num atendimento diferenciado, na proximidade, nos serviços, no sortimento adequado.

Uma recente pesquisa da Kantar traz uma descoberta interessante: o pequeno varejista resiste à tendência de concentração no varejo brasileiro, graças aos consumidores de baixa renda, que preferem comprar no pequeno comércio.

Sim, embora a concorrência - que já é fortissima no universo varejista – acirra-se ainda mais entre canais e entre setores (tudo pelo mesmo bolso), há espaço para todos. Os pequenos, por exemplo, em busca de crescer, se desenvolver e sobreviver, buscam alternativas mediante profissionalização, diferenciação e associações em redes de negócios.

Com o fortalecimento do consumo dentre as classes mais baixas, o pequeno varejista ganhou espaço, já que mais da metade do gasto das classes c/d acontecem fora dos supermercados. Seja pela proximidade, pelo relacionamento pessoal, pelo crédito alternativo, o fato é que esse canal ainda é super importante e é preferencial desse público.

Leia a entrevista completa na Revista Varejo & Oportunidades, edição 12.

Fonte: Briga pelo consumidor agita o varejo