Perfil Profissional

Curitiba, PR, Brazil
Administrador de Empresas com mais de 18 anos de experiência em cargos de gestão em grandes empresas nacionais e multinacionais, responsável pela gestão de equipes multi-funcionais, abertura de carteira de parceiros de negócios nos segmentos de Serviços e Comércios Varejista, Atacadista e Distribuidores, com alcance nacional, tendo negociado diretamente com grande número de empresas nestes segmentos. Comentarei neste blog notícias que possam interessar aos profissionais da área comercial, assim como eventuais oportunidades de negócio e tendências nos segmentos de Telecom e Varejo.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Motivação X Assédio Moral

6 casos de motivação que viraram assédio moral - Gestão - EXAME.com

Conheça exemplos do que não se deve fazer na hora de incentivar funcionários a produzir mais


Mulher frustrada e computador

Motivação deve ser bem planejada para não virar assédio

São Paulo – Há pessoas que trabalham melhor sob pressão, que acham que chefe bom é chefe exigente, rígido, que cobra sempre os melhores resultados, mesmo quando não usa muito a educação para fazê-lo. Há outros que acreditam que a brincadeira é a melhor forma de melhorar a produtividade. Mas há gestores que levam essas crenças tão a sério que ultrapassam os limites da motivação e caem no outro extremo, o do assédio moral.

O final para casos desse tipo está longe de ser feliz. Funcionários estressados e insatisfeitos entram na justiça contra suas empregadoras, ganham indenizações e, de quebra, ainda prejudicam a imagem da companhia perante a sociedade. O segredo para evitar que isso aconteça é compreender que as pessoas são diferentes e encaram as situações de forma distinta, afirma o sócio diretor da Motiva Consultoria, Oscar Zabala. Por isso, é importante ter cuidado na hora de pensar em uma estratégia para incentivar os trabalhadores. Confira a seguir alguns exemplos de empresas que exageraram na dose e foram processadas por ex-funcionários insatisfeitos.

Walmart fez ex-diretor rebolar

O caso mais recente de companhia que ultrapassou os limites da motivação e tocou o assédio moral foi o Walmart. Em meados de fevereiro, a maior rede de supermercados do mundo foi condenada a pagar uma indenização de cerca de 140.000 reais a um ex-diretor que disse ter sido coagido a rebolar e entoar o “grito de guerra” da empresa, na abertura e no final de reuniões. Ele diz que quem se negava era levado à frente de todos para rebolar sozinho.

Para o sócio-diretor da Motiva Consultoria, Oscar Zabala, é imprescindível ter em mente que nada pode ser imposto ao empregado. Brincadeiras, cantos, gritos de guerra e outras maneiras usadas para motivar precisam ser optativas e sempre em conjunto, para que a pessoa não se sinta exposta ao ridículo. A empresa afirma que não obriga as pessoas a nada e diz que a função do grito de guerra era descontrair os funcionários. O Walmart prometeu recorrer da decisão, tomada pela 3ª Vara da Justiça do Trabalho de Barueri (SP).

Loja City Lar, no Acre, pregou frases vexatórias nas paredes

Também em nome do cumprimento das metas, a loja de eletrodomésticos City Lar, em Rio Branco, no Acre, também ultrapassou o limite, segundo a Justiça. Para “incentivar” os funcionários a se dedicarem cada vez mais, a loja pregava cartazes nas paredes da sala de reuniões com frases nada amigáveis, como “sou um rasgador de dinheiro”, “sou bola murcha” e “não tenho amor aos meus filhos”.

Processada na Justiça, a empresa alegou que, no início, aqueles cartazes tinham sido afixados pelos próprios vendedores e eram considerados uma brincadeira. Mas, ao institucionalizar a prática, a companhia não teve perdão. Em janeiro deste ano, a empresa foi condenada pela 1ª Vara do Trabalho de Rio Branco a pagar 15.000 reais aos vendedores por danos morais, mas ela ainda pode recorrer da decisão.

Fonte: Revista EXAME

Tendências & Oportunidades

O comércio eletrônico agora é viral - Tecnologia - EXAME.com

O comércio eletrônico agora é viral

A interação entre os usuários, no estilo das redes sociais, é uma das razões para o sucesso dos sites de compras coletivas e clubes de compras.

Alexandre Battibugli

O armazém da loja online Privalia

Outlets virtuais, como o Privalia, ajudam a popularizar a venda de roupas, sapatos e acessórios pela internet

São Paulo — A decisão de compra precisa ser rápida. Na tela, um cronômetro indica por quantas horas a oferta estará valendo. Escova progressiva de 350 por 99 reais. Sanduíche mais petit gâteau de 26,80 por 7,90 reais. Pacote de sete noites de hospedagem na Bahia de 2.681 por 1.259 reais. Quase sempre por puro impulso, a mão faz o mouse correr para o botão de comprar. Com tantos descontos, como não aproveitar? Em horas, uma mobilização coletiva que se multiplica das centenas para os milhares une-se em torno de uma oferta. Essa cena já se tornou comum para boa parte dos internautas brasileiros. Sites de compras coletivas, junto com clubes de compras e novas modalidades de leilão são a nova face do comércio eletrônico que emergiu em 2010. Neste ano, ela deve se fortalecer ainda mais.

O que tem acontecido no e-commerce é o mesmo que se vê na internet como um todo. “A rede se tornou mais social. Faltava essa tendência chegar ao comércio eletrônico”, diz Julio Vasconcellos, sócio-fundador do Peixe Urbano, site de compras coletivas que surgiu em maio passado e fechou 2010 com 5 milhões de usuários cadastrados e 270 funcionários. “Em 2010, o comércio eletrônico se tornou realmente viral”, diz Flávio Jansen, conselheiro da Locaweb e do clube de compras BrandsClub, além de ex-CEO do Submarino.

Nas novas lojas online, a associação de preços baixos com redes sociais dá o tom. Elas espalham ofertas tentadoras de produtos e serviços de que as pessoas não necessariamente precisam, mas que se tornam atraentes quando ganham descontos de até 90%. O fenômeno inclui outras duas tendências: a ascensão do setor de roupas e acessórios nas lojas da web e a consolidação da venda de serviços pela internet.

A rápida proliferação dos sites de compras coletivas - já são mais de 200 espalhados pelo país - gerou um faturamento conjunto estimado em 100 milhões de reais. Para 2011, a expectativa é superar 1 bilhão de reais e atingir metade dos internautas brasileiros. Para os estabelecimentos comerciais, o investimento numa promoção radical é essencialmente uma ação de marketing. “Os parceiros, muitas vezes, até perdem dinheiro. A ideia é atrair novos usuários para fidelizá-los depois”, afirma Vasconcellos. Em suma, as empresas sabem que estão investindo dinheiro para obter retorno numa etapa posterior.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A ética das chamadas gratuitas


  • 11 de fevereiro de 2011|

  • 15h13

    • David Pogue
      A última vez que escrevi sobre minha aventura para conseguir fazer chamadas por celular gratuitas, muitos leitores escreveram para falar de um truque que permite que você consiga fazer essa economia — mesmo ligando do seu celular. Sim, existe uma maneira de conseguir fazer telefonemas por celular gratuitamente sem ter de ouvir um anúncio, sem estar conectado por Wi-Fi e sem gastar alguns minutos do plano.
Esse truque depende de um recurso muito prático do Google Voice; você pode fazer as chamadas por meio do Google em vez de usar sua companhia telefônica. E isso é feito discando seu próprio número de telefone no Google Voice, no menu, pressionando 2. Em seguida, basta discar o número desejado.
Normalmente, com este recurso você não economiza muito quando usa um celular. Afinal, continua usando minutos de utilização do aparelho.
Esse recurso é usado com mais frequência em aparelhos de linha fixa para fazer chamadas de longa distância gratuitas. O número chamado pelo Google Voice é sempre como se fosse uma ligação local; quando você digita o número e pressiona 2, o Google se encarrega de completar a chamada até o fim dela.
Mas esse recurso tem um efeito secundário. Alguns planos de chamada da Verizon e da AT&T permitem armazenar cinco ou 10 números de telefone — os que você usa com mais frequência. Todas as ligações, em todas as horas, para ou a partir desses números são gratuitas. Podem ser aparelhos de linha fixa, celulares, telefones em outras redes, não importa. (O programa da AT&T é chamado de A-List. O da Verizon é Friends and Family. A T-Mobile e Sprint eliminaram esses planos, sublinhando que seus programas de chamadas ilimitadas os tornaram redundantes).
Para isso funcionar, você precisa registrar o seu número pessoal no Google Voice como um dos números favoritos. Então, adivinhe? Se estiver disposto ao trabalho de discar seu próprio número, esperar o sinal, digitar 2 e depois discar o número que realmente deseja, então sim, fará uma chamada por celular grátis. Nenhum minuto será cobrado. (O Lifehacker.com foi dos primeiros sites a explicar em detalhes este método).
Agora, você sabe da minha opinião sobre as empresas de telefonia celular. Acho que elas costumam ter uma ganância atroz e tendem a muitas trapaças. Elas cobram tanto de quem envia como de quem recebe cada mensagem de texto. Não diminuem nossas contas de telefone depois que o aparelho subsidiado foi totalmente pago (exceto a T-Mobile).
Contudo, esta maneira de combater as empresas é fraudulenta. Não há nada tecnicamente ilegal no caso; é claramente uma lacuna involuntária. Mas você não está pagando as chamadas . (Isso pode explicar porque Sprint e T-Mobile acabaram com os programas tipo Fave Five).
Entretanto, vale a pena salientar que pelo menos algumas empresas de telefonia celular estão trabalhando para reduzir sua contas para você não precisar recorrer a essas brechas. Esta semana a AT&T anunciou que, a partir de agora, os clientes novos e atuais da companhia poderão fazer chamadas gratuitamente para qualquer celular nos Estados Unidos. Não só para aqueles números favoritos da A-List e não apenas para telefones da AT&T — mas para qualquer celular, de qualquer provedora, a qualquer hora do dia, tudo grátis. Você não pagar nada mais. Basta ter o plano de mensagem de texto ilimitado da AT&T, de US$ 20 ao mês ou US$ 30 para famílias. (A Sprint, naturalmente, foi a pioneira nesse conceito — mas você paga US$ 20 mais ao mês para esses planos.
AT&T, esta é uma excelente proposta. Obrigado.
Seu HONESTO cliente
David

Ex-executivos da Sadia são condenados à prisão - Mercados - EXAME.com

Má gestão dá nisso.

Ex-executivos da Sadia são condenados à prisão - Mercados - EXAME.com

Dois executivos da empresa foram condenados pelo uso de informação privilegiada durante a aquisição da Perdigão

Rio de Janeiro - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Ministério Público Federal (MPF) obtiveram a primeira condenação penal do Brasil por crime de uso indevido de informação privilegiada - ou "insider trading" -, no caso Sadia. Dois ex-executivos da empresa foram condenados a prisão.

O ex-diretor de Finanças e Relações com Investidores Luiz Gonzaga Murat Júnior foi condenado a um ano e nove meses de prisão, em regime inicial aberto, e pagamento de multa no valor de R$ 349,7 mil. As condenações podem vir a ser substituídas pelas penas restritivas de direitos de prestação de serviços à comunidade e proibição do exercício do cargo de administrador ou conselheiro fiscal de companhia aberta até o cumprimento da pena.

Já o ex-membro do conselho de administração da empresa Romano Ancelmo Fontana Filho foi condenado a um ano e cinco meses em regime inicial aberto e multa de R$ 374,9 mil, também podendo pleitear a substituição pelas mesmas penas restritivas de direitos de Murat.

A denúncia de insider ocorreu no âmbito de oferta pública para aquisição de ações de emissão da Perdigão, em 2006, pela Sadia. A sentença foi anunciada hoje e está ligada a uma ação penal aberta em 2009 pela 6ª Vara Federal especializada de São Paulo. Uso de informação privilegiada é crime desde 2002 no Brasil, mas até hoje a prática não havia levado à condenação à prisão no País. Os condenados podem recorrer da decisão.

Google vai contratar cerca de 125 pessoas no Brasil - Carreira - EXAME.com

Google vai contratar cerca de 125 pessoas no Brasil - Carreira - EXAME.com

São Paulo – Até o fim do ano, Google deve aumentar em 50% o número de funcionários no Brasil. É o que afirmou Dennis Woodside, VP sênior de Américas da companhia, em encontro com a imprensa realizado na manhã desta quarta-feira, 23.

A empresa que, hoje, conta com 250 funcionários deve contratar cerca de 125 profissionais nos próximos meses. De acordo com o porta-voz da companhia, as oportunidades serão distribuídas entre todas as áreas. Destaque para o setor de anúncios e mobile, que apresenta o maior índice de crescimento na companhia.

A decisão segue uma tendência mundial da companhia que pretende bater, em 2011, um novo recorde de contratações. No fim de janeiro, o Google divulgou que pretende recrutar mais 6.200 profissionais em todo o mundo.

Desde o início das operações da companhia na América Latina, com a inauguração do escritório brasileiro em 2005, a previsão é que o Google feche 2011 com o maior volume de contratações em todas as unidades latino americanas.

“O Brasil, de fato, é a bola da vez. Mas também estamos expandindo nossa operação para outros países como Peru, Chile e Colômbia”, disse Mônica Santos, diretora de RH do Google América Latina, em entrevista a EXAME.com no início do mês.

Dessas três nações, apenas o escritório da Colômbia ainda aguarda o recrutamento de um country-manager. Nas outras duas unidades, os gestores foram contratados entre o fim de 2010 e janeiro deste ano. Nesses escritórios, bem como nas unidades do México e Argentina, o foco de contratações será para o setor de vendas.

Educar filhos � forma de desenvolver habilidades para ter sucesso na carreira

Educar filhos � forma de desenvolver habilidades para ter sucesso na carreira

"Uma pessoa precisa ser psicóloga para lidar com o comportamento, as crises e os desafios que uma criança impõe", diz autora de livro

Educar os filhos é, além de uma atividade desafiadora, uma forma de desenvolver habilidades indispensáveis ao sucesso no mercado de trabalho, segundo a autora do livro “A Liderança Começa em Casa” (Versus Editora), Ann Crinttenden.

“A experiência de educar crianças pode realmente ajudar a desenvolver determinadas habilidades que são aplicáveis ao ambiente de trabalho”, afirmou Ann, em entrevista ao portal InfoMoney.

A autora chegou a esta conclusão depois de fazer uma pesquisa com mais de cem profissionais, entre homens e mulheres, que ocupam posições de destaque no mercado de trabalho. O livro mostra que educar os filhos pode exigir tanto, ou mais, do que construir uma carreira profissional.

De acordo com ela, isso acontece em profissões relacionadas às áreas de administração e gestão, quando gerenciar pessoas é importante, e relacionadas às áreas sociais, como educação.

Filhos ajudam os pais


Ann acredita que, acima de tudo, as pessoas têm de parar de pensar que a educação dos filhos é algo que acontece apenas em casa e que não desenvolve habilidades úteis. “Uma pessoa precisa ser psicóloga para lidar com o comportamento, as crises e os desafios que uma criança impõe”.

Confira, abaixo, as habilidades para o mercado de trabalho que são desenvolvidas durante a educação dos filhos:

  • Você aprende como motivar efetivamente, pelo encorajamento positivo, fixando desafios alcançáveis e provendo o tipo certo de feedback.
  • Você aprende humildade, que não consegue controlar toda a situação ou forçar as pessoas a fazerem o que você quer.
  • Você aprende que persuasão é muito mais efetiva que a dominação.
  • Você aprende a arte de ouvir com respeito a outra pessoa, que isso pode ser efetivo para desarmar uma pessoa brava ou com ressentimento.
  • Você aprende a manipular o desafio da multitarefa, o que significa aprender como priorizar o que precisa ser feito primeiro e o que pode de forma segura ser postergado.
  • Você aprende como delegar;
  • Você aprende como ter foco em meio à constante distração.

Pais ajudam os filhos


Assim como os filhos ajudam os pais, os adultos também podem ajudar as crianças a construírem uma carreira de sucesso. Mas de que forma?

Em primeiro lugar, estudando. “Pais que estudaram conversam mais com seus filhos, usam um vocabulário mais vasto para se comunicar e leem para seus filhos. Tudo isso prepara as crianças para a escola e dá a elas uma boa base para começar a vida”, disse Ann.

De acordo com ela, pais que não são estressados são mais esperançosos e otimistas e eles acabam transmitindo isso para as crianças, que passam a fazer melhor suas atividades na escola e na vida em geral.

“Por fim, pais que encorajam seus filhos a fazerem perguntas, a explorar o mundo, são melhores em produzir crianças criativas e curiosas do que pais que são mais rígidos. A economia moderna recompensa pessoas que são criativas e curiosas mais do que aquelas que acatam ordens”.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Silly Job Interview - Monty Python

É assim que vc se sente ao término de uma entrevista para um novo emprego?

Quais são os requisitos para ser um gestor de sucesso atualmente? | Portal HSM

Quais são os requisitos para ser um gestor de sucesso atualmente?

Quais são os requisitos para ser um gestor de sucesso atualmente?

Essa é uma indagação que não sai de minha cabeça e, talvez, seja um dos principais impulsionadores de minha busca por conhecimento. Certamente trata-se de uma daquelas perguntas que não possuem resposta única (na realidade, tampouco estou certo de que exista uma resposta para a questão), porém isso não nos impede de refletir sobre o tema.

Ao navegar pelos tortuosos caminhos dessa jornada extraio uma primeira convicção observando e vivenciando o dia a dia do ambiente corporativo: o exercício da gestão é um eterno exercício de aprendizado. O dia que perdermos a capacidade de aprender, simplesmente perderemos a capacidade de ser bons gestores.

Essa convicção é proveniente de um dos aspectos que melhor caracteriza nossa sociedade atualmente: a velocidade. Falar sobre a velocidade com que as coisas acontecem no ambiente empresarial é “chover no molhado”. Porém é extremamente relevante discutir as consequências dessa dinâmica.

Uma das consequências mais claras desse processo se reflete no alto nível de incerteza e instabilidade com que se caracteriza o mundo corporativo. Na medida em que surgem novas alternativas e possibilidades a cada dia, aquilo que era certo simplesmente transforma-se em incerto do dia para a noite.

Nesse cenário, adotar uma postura inflexível, repleta de verdades absolutas faz com que o gestor seja presa fácil da obsolescência, com seu conhecimento ficando ultrapassado em questão de meses, dias ou, até, minutos.

Assim, a capacidade de aprender, adaptando-se às mudanças do ambiente, é um dos principais requisitos para o gestor de sucesso. Indo além, é necessário desenvolvermos nossa capacidade de aprender a aprender, tendo uma atitude legítima e inquieta rumo ao aprendizado. Mas como aprender, algo que muito se fala, mas que pouco se aplica?

Atitude

Em primeiro lugar, esse não é um aprendizado que acontece exclusivamente nos meios teóricos; ele se dá também em nossa prática diária, em nossos relacionamentos. Aprendemos nos relacionando com outras pessoas, com outras empresas, com outras realidades. A inquietude perante aos nossos desafios diários é uma das mais importantes fontes motivacionais rumo ao aprendizado.

Portanto, mais do que um sistema ou um processo trata-se de uma questão de atitude. Sim, e essa atitude é das que requerem coragem e humildade, já que vivemos em uma sociedade que não oferece espaço a dúvidas.

Humildade é justamente o contrário do que a extrema segurança e as certezas absolutas que somos ensinados a mostrar aos outros. O gestor que dá sinais de inquietações perante a dado problema, muitas vezes é visto como um profissional inseguro, incompleto.

Não se engane, leitor. Trata-se de mais uma das passagens do mundo corporativo que faz parte da série “me engana que eu gosto”. Para não cair na armadilha da superficialidade devemos ter coragem de refletir sobre esse admirável mundo novo que floresce nos negócios e cria um contexto absolutamente propício para nos aprofundarmos sobre teses e conceitos vistos com certa incredulidade pelo status quo.

Nos acomodarmos nas verdades do passado sem confrontá-las com nossa nova realidade fará com que desperdicemos a imensa oportunidade de sermos protagonistas na construção desse novo paradigma nos negócios. Estamos diante de um mundo de possibilidades. Não se desperdice. Construa as suas aprendendo a aprender hoje e sempre.

Portal HSM
28/01/2011

Sandro Magaldi (Diretor comercial da HSM do Brasil. Professor da ESPM e autor do livro Vendas 3.0 - Uma nova visão para crescer na era das ideias.

Varejo busca personalização | Portal HSM

Varejo busca personalização | Portal HSM

Varejo busca personalização

Confira artigo sobre a tendência de simplificar a experiência do consumidor no ponto de venda.

Em meio à discussão sobre o futuro do varejo na 100ª edição do Congresso da NRF, em Nova York, o varejo quer mesmo, e precisa, voltar ao passado. A palavra de ordem é personalização. Num mundo cada vez mais complexo, surge a necessidade de simplificar a compra e o relacionamento com o consumidor. A tão debatida tecnologia pode, e deve, ajudar neste processo, mas como meio.

A personalização ganha importância para facilitar a vida dos consumidores. Marcas como a Macy’s, nos Estados Unidos, já sabem que as centenas de milhares de produtos que oferecem não são suficientes para conquistar os clientes. As pessoas não querem mais uma quantidade absurda de opções que não têm a ver com elas – desejam apenas os produtos com seu estilo. Saber o que eles querem e fazer uma oferta individual é o grande desafio.

Enquanto o varejo ainda está perdido, as pessoas já sabem o que desejam. “Quando procura por um produto, o consumidor sabe exatamente o que quer, quando quer, na hora que quer, quanto quer pagar e onde quer comprar”, aponta Cathy Green, Presidente da Food Lion Family of Banners. “Os consumidores querem uma compra personalizada”, ressalta. A busca por uma compra mais pessoal passa pela relevância.

Entregar o que o cliente deseja

Neste sentido, a tecnologia pode contribuir. “O desafio é fazer com que as milhares de categorias se transformem em dezenas que o consumidor possa olhar e achar relevante para ele”, afirma Peter Sachse, Diretor executivo de Marketing e CEO da Macys.com, uma divisão da Macy's Inc. Para as pequenas empresas, isso já possível. O caso da Little Miss Matched é um exemplo.

A loja vende meias, um artigo comoditizado, que se transformou em sucesso em Nova York ao transformar um produto sem apelo de consumo em algo divertido. Primeiro, as meias são coloridas e em formatos diferenciados. Há muitas opções, é verdade, mas apenas algumas delas agradam a um determinado público. Segundo, os produtos podem ser personalizados. Crianças desenham seus próprios pares de meias. Os adultos também o fazem e, aliás, são um dos maiores compradores da marca.

Neste caso, a criatividade contribui para a personalização. O caso do Burger King no Brasil que estampou a foto de seus clientes na embalagem dos hambúrgueres atravessou fronteiras e veio parar nos Estados Unidos como exemplo do que as empresas podem fazer para se aproximar de seus clientes. Até a China, conhecida por copiar as marcas, já busca criar marcas originais como a esportiva Li Ning.

Na outra ponta estão as mulheres com mais de 50 anos. Nos Estados Unidos, elas não se vêem em nenhuma marca. As empresas simplesmente não têm ofertas segmentadas, pois estas consumidoras não são mais jovens, mas também não são idosas. “Elas estão insatisfeitas com as lojas do varejo”, explica Stephen Reily, Fundador e CEO da VibrantNation.com, um site específico para mulheres nascidas no pós-guerra. “Os varejistas nos Estados Unidos e no mundo todo não prestam atenção na geração baby boomer”, completa Deborah Weinswig, executiva do Citi Investment Research.


Este artigo foi originalmente publicado no site Mundo Marketing, por Bruno Mello, direto de Nova York.

Portal HSM
18/02/2011

O que o caso New Coke ainda pode ensinar - Quando seu concorrente vacila.

E a outra errou...


Confira reportagem sobre a diferença entre mudança de produto e mudança de comportamento com o caso da rivalidade entre Coca-Cola e Pepsi.


Quando a Coca-Cola anuncia um lançamento o mercado agita até a bolsa de valores. A expectativa é grande e o sucesso é quase certo. Sim, quase. Não foi bem isto o que aconteceu em 1985, quando a multinacional conheceu o seu maior fracasso: New Coke. O refrigerante tradicional sofreu alterações em sua fórmula com o objetivo de superar a concorrente em vendas, já que a promoção “Desafio Pepsi” ameaçava a preferência dos jovens por Coca-Cola.

A trapalhada se concretizou quando a empresa obteve o resultado de uma pesquisa com cerca de 200 mil americanos. A fórmula da New Coke foi aprovada pela maioria e o produto foi lançado com grande expectativa no país. Com sabor mais doce e semelhante ao produto concorrente, o mercado americano recebeu bem a New Coke - que até teve um bom desempenho em vendas no início -, mas não esperavam que a original fosse substituída.

Sem a Coca-Cola tradicional nos pontos de venda, os americanos se revoltaram. Protestos e cartas se multiplicavam na sede da empresa. Até o presidente da companhia na época, Don Keough, fez um pronunciamento afirmando que “nem dinheiro e nem pesquisas puderam medir os laços emocionais e a paixão que os consumidores tinham com a Coca-Cola original”.

Fórmula equivocada
Este caso mostra que, mesmo baseado em resultados de pesquisa, é importante perceber o mercado e, principalmente, conhecer o consumidor. O erro de interpretação dos dados colhidos foi fundamental para o fracasso de New Coke porque o consumidor sempre buscará novas opções. “O erro foi buscar o atributo do ‘novo’ quando a marca é regida pela tradição e lançar a New Coke não como extensão, mas substituindo o tradicional”, acredita Eduardo Tomiya, Diretor Geral da BrandAnalytics, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Outro fator que contribuiu para os protestos foi o comportamento do consumidor naquela época. Mais tradicionais do que hoje, na década de 1980 as pessoas eram menos abertas a novidades. “Hoje as marcas agregam produtos ao seu portfólio. Ele pode até não estourar, mas a empresa usará como imagem de marca. No caso de New Coke, este era um refrigerante substitutivo”, explica Elizabeth Salmeirão, Diretora de varejo da TNS International Research, em entrevista ao portal.

Três meses após o lançamento equivocado de New Coke, a multinacional voltou atrás e relançou o produto original batizado de Coca-Cola Classic. Certa ou não, esta estratégia parece ter sido a mais sensata do projeto. “Reconhecer o erro reforçou o atributo de tradição da Coca-Cola, que foi pressionada a fazer isso de forma rápida. O ativo da marca não poderia ser mexido”, diz Eduardo Tomiya.

O Pedido de Desculpas
Em pronunciamento, o presidente da Coca-Cola na época fala porque a empresa resolveu trazer de volta o sabor original do refrigerante. O executivo afirmou que nem dinheiro e nem pesquisas puderam medir os laços emocionais e a paixão que os consumidores tinham com a Coca-Coca original. Os consumidores exigiam o sabor da marca de volta e “queriam logo”. O presidente leu a reivindicação de consumidores como “Mudar a Coca-Cola é como se Deus mudasse a grama para a cor roxa” e pede desculpas aos consumidores.

Coca X Pepsi
O lançamento de New Coke, segundo especialistas, teve respaldo em uma promoção da Pepsi que perguntava aos jovens americanos se eles gostariam de continuar consumindo o refrigerante que seus pais bebiam. Com a maioria de respostas negativas, a Coca-Cola entendeu que sua concorrente levava vantagem sobre ela principalmente pelo mote “The Choice of a New Generation” (A Escolha da Nova Geração), lançado em 1984.

A reação equivocada da Coca-Cola, porém, desencadeou todo o processo. “Já que a nova geração preferiu um novo sabor, a Coca-Cola mexeu no produto acreditando não estar mais agradando. A marca achou que a campanha da Pepsi falava de sabor, mas era de comportamento”, afirma Marcelo Boschi, professor de Branding da ESPM-RJ, ao Mundo do Marketing.

Mesmo diante de um case de insucesso, a empresa ganhou força no mercado mundial. “Com este erro, ficou claro para o mercado e para as pessoas como não ser arrogante porque o risco pode ser danoso”, acrescenta Tomiya, da BrandAnalytics. “A ideia errada que muitas empresas têm é de que se o produto é mal visto, basta copiar a marca líder para que o consumo seja aumentado”, completa Boschi, da ESPM.

Este artigo foi originalmente publicado no site Mundo Marketing, por Thiago Terra.

Empreendedorismo » Bancas de jornal viram canal de conveniência

Eis um excelente canal de distribuição de produtos de baixo valor agregado e altas margens.
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Folha coloca todo seu arquivo online - Internet - Notícias - INFO Online

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'Metrô de Curitiba pode criar 2,1 mil empregos diretos' - Amantes Da Ferrovia

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Facebook do Brasil já é realidade

Oportunidades de negócio....

Onde? SP, é claro!

Está cada vez mais certo: o Facebook abrirá mesmo um escritório no Brasil. Segundo o registro na Junta Comercial de São Paulo, a empresa Facebook Serviços Online do Brasil Ltda. foi constituída no dia 14 de fevereiro e iniciou suas atividades no dia 9.


O registro prevê capital de R$ 1 milhão. Geralmente, quando uma empresa estrangeira se instala no País, há uma estimativa de capital para os primeiros meses de operação. O objeto social da empresa é “consultoria em publicidade”.


Procurada, a assessoria de imprensa do Facebook não confirma a abertura do escritório. Mas confirma que o recém-contratado vice-presidente de vendas para América Latina, Alexandre Hohagen, ficará baseado em São Paulo e terá uma equipe aqui.


Hohagen era principal executivo do Google na América Latina. Contratado em 2005, ele foi o responsável pela abertura dos escritórios locais do Google e formatar a equipe de empresa no País.
No Facebook ele provavelmente exercerá a mesma função. Segundo a assessoria da empresa, Hohagen “liderará as operações do Facebook na região e estruturará uma equipe para trabalhar diretamente com marcas locais e globais, em resposta à crescente procura por produtos de marketing do Facebook”.


Segundo o registro na Junta, os sócios são Facebook Global Honding I, com valor de participação na socidade de R$ 1, e Facebook Global Honding II, com valor de R$ 999.999,00, ambas em Palo Alto, na Califórnia. Não há representação brasileira; o único representante é o procurador, Jobelino Locateli.


O endereço da empresa e o representante brasileiro são temporários — ambos são da empresa que presta consultoria para o Facebook. A escolha da razão social foi decidida pelos advogados da empresa nos EUA.
Fonte: Facebook do Brasil já é realidade

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Grupo Boticário lança nova marca para competir em vendas diretas - Atenção AVON e MARY KAY!



Grupo Boticário lança nova marca para competir em vendas diretas

A Eudora comercializará 300 produtos por venda direta, e-commerce e lojas de experimentação
Com Eudora, Boticário replica modelo de sucesso da Natura e da Avon (Divulgação/Boticário)

O Grupo Boticário anunciou nesta terça-feira o início da operação de uma nova unidade de negócios chamada Eudora. A marca, com sede em São Paulo, comercializará cerca de 300 itens distribuídos em perfumaria, maquiagem, corpo e banho, além de acessórios, principalmente pela venda direta, a exemplo do modelo da fabricante brasileira de cosméticos Natura e da americana Avon.  Além da venda direta, a estratégia da nova marca inclui as chamadas flagship stores - lojas que permitem às consumidoras conhecer, experimentar e comprar os produtos. A primeira unidade será inaugurada até o final de março, no Shopping Morumbi, em São Paulo.

A marca aposta também em um canal de e-commerce em que loja virtual estará integrada a redes sociais. A abertura do site para compras online ocorre na mesma data de inauguração da primeira loja. Os interessados em se tornar representantes Eudora devem se cadastrar no final do primeiro trimestre pelo site da marca.  A maior parte dos produtos da marca Eudora será fabricada na planta do Grupo Boticário, em São José dos Pinhais (PR), e a distribuição será feita pelo Centro de Distribuição do Grupo, em Registro (SP).


Fonte: Grupo Boticário lança nova marca para competir em vendas diretas

Como destruir sua carreira: veja o que n�o fazer no ambiente de trabalho

Como destruir sua carreira: veja o que n�o fazer no ambiente de trabalho

A Chave da Boa Educação

A Chave da Boa Educação

Uma educação de elevada qualidade principia com docentes bem preparados. Mais do que o salário, o caminho é a valorização do professor.


A chave da boa educação
* por Tom Coelho

"A boa educação é moeda de ouro: em toda parte tem valor."
(Padre Antônio Vieira)

Não é tijolo que educa. Escolas podem ser reformadas e ampliadas, quadras poliesportivas construídas, computadores de última geração instalados, e ainda assim a qualidade de ensino continuar sofrível porque a chave para a boa educação está no professor.

Ser professor neste país já foi símbolo de status. Contudo, pesquisa realizada em 2009, pela Fundação Carlos Chagas, encomendada pela Fundação Victor Civita, apontou que apenas 2% dos universitários escolhem o magistério como primeira opção de carreira. Pior, os que o fazem estão entre os 30% de estudantes com pior desempenho escolar que usam a licenciatura e a pedagogia como mera porta de entrada para o nível superior, haja vista serem cursos pouco disputados.

Em contrapartida, na Finlândia, meca do ensino no mundo, para abraçar a carreira de docência o candidato deve estar entre os 20% melhores alunos. Em Cingapura, outra referência, apenas os 30% melhores são aceitos. A lição é simples: o caminho está em selecionar os professores com maior potencial, valorizá-los e extrair o máximo deles.

Neste debate, o salário sempre surge como um dogma. O detalhe é que estudos diversos, inclusive do exterior, desmistificam esta assertiva, comprovando a inexistência de uma correlação direta entre salários maiores e melhor qualidade de ensino. Mas é fato que a questão salarial exige que o profissional acumule vários empregos, tendo menos tempo para capacitação e preparação de aulas. E não se pode negligenciar que a remuneração é um forte atrativo. Afinal, um professor da rede pública, em São Paulo, atinge ganhos mensais da ordem de R$ 4.000,00, incluindo bônus por desempenho, após anos de exercício da profissão, o que representa apenas 15% da bagatela que juízes, e agora também parte do legislativo, recebe. É para fugir do magistério.

Contudo, o maior problema do corpo docente não é o salário, e sim o despreparo, a falta de vocação e interesse em lecionar, e o descrédito da categoria profissional. O Estado brasileiro fez uma opção míope pela quantidade em lugar da qualidade. Assim, valem as estatísticas de redução do analfabetismo, ainda que se formem analfabetos funcionais. Vale perseguir a meta de 30% de estudantes com nível superior, ainda que formados em universidades de fundo de quintal, que vendem diplomas a baciada, em suaves prestações mensais. Neste contexto, ensino vira negócio e, aluno, cliente.

Na Finlândia, o nível de mestrado é pré-requisito para lecionar, exceção feita à pré-escola. No Brasil, apenas 2% dos docentes no 8º ano do ensino fundamental são mestres. Na busca pela quantidade, não é possível formar adequadamente os profissionais mediante uma capacitação que transcenda o conhecimento técnico. Tal qual uma residência médica, o professor precisa de respaldo empírico em sua formação.

A valorização do professor é instrumento essencial para a melhoria da qualidade da educação. É preciso resgatar a autoridade do docente, inseri-lo em um processo de desenvolvimento contínuo, motivar os educadores a trabalharem por metas e ensiná-los a inspirar os educandos. Alunos de professores ruins aprendem mal, aprendem menos e reproduzem o circulo vicioso que já conhecemos.

* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de "Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional", pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br.