Perfil Profissional

Curitiba, PR, Brazil
Administrador de Empresas com mais de 18 anos de experiência em cargos de gestão em grandes empresas nacionais e multinacionais, responsável pela gestão de equipes multi-funcionais, abertura de carteira de parceiros de negócios nos segmentos de Serviços e Comércios Varejista, Atacadista e Distribuidores, com alcance nacional, tendo negociado diretamente com grande número de empresas nestes segmentos. Comentarei neste blog notícias que possam interessar aos profissionais da área comercial, assim como eventuais oportunidades de negócio e tendências nos segmentos de Telecom e Varejo.

sábado, 12 de março de 2011

Bola fora do BING.

Após tremor, Bing lança campanha no Twitter - Vida Digital - Notícia - VEJA.com


Tragédia na Ásia

Após tremor, Bing lança campanha no Twitter

Usuários criticam estratégia de marketing que promete doar um dólar por retweet

O buscador Bing, da Microsoft, usou o seu perfil oficial do Twitter para lançar neste sábado uma campanha de doações para as vítimas do terremoto no Japão. Cada vez que o post original for reproduzido por um usuário do serviço de microblog, um dólar será doado, até atingir o limite de 100.000 dólares.

Em cinco horas, foram arrecardados 888 dólares. Enquanto quase 900 pessoas passaram a mensagem adiante sem reclamação, outras começaram a acusar o Bing de usar a tragédia no Japão como estratégia de marketing. Diversos comentários caracterizaram como "revoltante" o fato do buscador só estar disposto a doar se as pessoas replicassem sua mensagem.

Não confunda. Rede Social é Rede Social. Central de Atendimento é Central de Atendimento.

Dicas do Pettezzoni: Para consumidores, redes sociais não são canal de relacionamento com marcas.



Os consumidores não enxergam as redes sociais como o principal canal de relacionamento com as marcas. É o que indica o estudo Liminal, realizado pela agência digital Razorfish. O grande erro das empresas seria acreditar que basta a participação nos meios digitais para assegurar um engajamento com os consumidores. O levantamento afirma o contrário. Meios como os sites institucionais e o boca a boca seriam os mais procurados quando os clientes pretendem se relacionar com as marcas.

A pesquisa tem como foco o comportamento dos internautas norte-americanos em relação às marcas no ambiente digital. Foram realizadas pesquisas quantitativas e qualitativas com seis mil consumidores da companhia aérea americana Virgin America e 100 mil usuários. Para entender esta relação, o estudo apresentou seis elementos que definem o que gera engajamento, ordenados segundo a importância que os clientes atribuíram a cada um deles: sentir-se valorizado, eficiência, confiança, coerência, relevância e controle.



“As redes sociais devem fazer parte de uma estratégia maior, na qual os consumidores são atendidos por todas as ferramentas digitais da empresa, sendo as mídias sociais apenas um apoio ao engajamento com os consumidores”, diz Fernando Tassinari, General Manager da Razorfish no Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing

Elementos do Engajamento
Sentir-se valorizado é o principal elemento mencionado pelos entrevistados na pesquisa. Os consumidores precisam perceber que as marcas estão cuidando deles, que se importam com suas solicitações e que não são apenas mais um número para as empresas. A eficiência é o item seguinte, o que significa que as companhias devem estar prontas para atender às necessidades dos clientes, antes mesmo que eles possam pensar nelas.

O terceiro aspecto é a confiança. A relação com o cliente deve ser transparente e honesta. Já a coerência é definida nas palavras e ações das empresas, que devem evitar ser contrastantes. O quinto aspecto é a relevância, alcançada quando as mensagens enviadas pelas companhias são aplicáveis às necessidades de seus clientes. Esse é um dos pontos em que ocorrem os maiores erros quando as empresas operam nas redes sociais. Os consumidores precisam de uma razão para visitar as páginas das marcas, como anúncios de descontos, por exemplo. Fora isso, não há interesse maior.
O controle é o último elemento mencionado no estudo, o que desmistifica o conceito de “consumidor no poder”, que tem sido veiculado como um mantra nos últimos anos. “Os clientes não querem estar no controle, eles querem apenas ser bem atendidos pelas marcas”, afirma Tassinari.

Eficiência dos canais de comunicação
Em relação aos canais de comunicação há uma variação de acordo com a faixa etária do internauta. De forma geral, o e-mail pessoal se mostrou como o meio mais eficaz no engajamento com as marcas entre todos os consumidores. Os sites institucionais ficaram em segundo lugar, sendo mais procurados pelos usuários entre 35 e 44 anos. A comunicação boca a boca aparece em terceiro lugar, seguida pela interação cara a cara.

A mobilidade é menos popular nos consumidores acima de 45 anos. Os aplicativos para smartphones e outros dispositivos mobile são mais citados nos grupos entre 35 e 44 anos e 25 e 34. O Facebook é o destaque entre as redes sociais, sobretudo na faixa etária mais jovem. Já o Twitter aparece nas últimas colocações, após o Linkedin, e à frente apenas de redes socais locais.

Na maioria dos casos, as empresas investem em ações de Marketing, mas se esquecem de que o internauta, baseado em suas experiências, pode interferir na decisão de compra de outro. Por isso, a Razorfish criou o Ranking de Influência do Consumidor. A ferramenta foi baseada nos resultados do estudo e promete mensurar a influência dos consumidores nas mídias sociais.

Somando o número de seguidores do consumidor com o número de atualizações, a quantidade de redes sociais em que o internauta está presente e o total de conexões geradas em todos os canais é possível encontrar o nível de influência exercido. “As empresas precisam conhecer o que é relevante para o consumidor, antes de gastar tempo e dinheiro em ações nas redes sociais. É necessário escutá-lo para depois agir”, acredita Tassinari.






Erros de recrutadores podem resultar em contratações equivocadas

Erros de recrutadores podem resultar em contratações equivocadas


Muitas vezes, o que está escrito no currículo não traduz necessariamente a experiência do candidato.



Selecionar o melhor profissional entre os melhores não é tarefa fácil. Analisar as qualificações e perceber qual perfil é o mais adequado para determinada vaga é um exercício de paciência que requer muita atenção e minúcia. Qualquer deslize pode ser fatal e comprometer todo o processo, resultando em uma contratação equivocada.

Segundo Silvia Moraes, diretora da Moraes Cursos, empresa especializada em treinamentos de legislação empresarial e comportamento organizacional, a escolha do profissional certo é feita por meio de técnicas e ferramentas adequadas. "O profissional incumbido da seleção deve conhecer detalhadamente a vaga e, após criterioso desenho do perfil da mesma, terá mais facilidade em encontrar o candidato que se adapta às exigências do cargo", afirma.
Silvia ressalta ainda que a entrevista é uma das técnicas utilizadas, que exige preparo do entrevistador para que o mesmo tenha capacidade de analisar cada resposta do candidato, seja verbal ou corporal.

A veracidade das informações do currículo do aspirante à vaga só pode ser realmente checada quando este está sendo entrevistado. Muitas vezes, o que está escrito no currículo não traduz necessariamente a experiência do candidato. Há pessoas inserindo cursos que nunca fizeram ou qualidades que não têm.

Dessa forma, conduzir uma boa entrevista é possível, desde que sejam feitas perguntas abertas e específicas, que busquem na experiência anterior do candidato dados sobre sua capacidade de adaptação às exigências da vaga e da empresa contratante. Testes psicológicos e outros também são formas de checar o que é verdade e o que é mentira.

"Importante: hoje, existem muitos candidatos mais preparados que o entrevistador. Eles se valem de técnicas aprendidas em cursinhos que ensinam como sentar, o que falar, como se vestir etc., e isso impressiona, muitas vezes, o entrevistador despreparado", frisa Silvia.

Como as empresas devem proceder para conquistar os melhores profissionais os mais qualificados?
A resposta à pergunta acima também é complexa, começando pelo fato de que atualmente o profissional que busca uma colocação costuma procurar um local com boa reputação e ambiente de trabalho, entre outros atributos.

"As empresas devem investir em sua imagem, pois, certamente, os talentos serão atraídos", diz Silvia, argumentando que é necessário se dar importância ao endomarketing, à pesquisa mercadológica, enfim, à comunicação da empresa com o mercado.

sexta-feira, 11 de março de 2011

VOCE S/A - O Seu portal de gestao de carreira

VOCE S/A - O Seu portal de gestao de carreira

Mercado Fervendo

Juliana De Mari – Diretora de redação (undefined) 10/03/2011

O numerão que estampa a capa deste mês é resultado de um levantamento exclusivo com mais de 200 empresas de todo o país. Elas nos informaram as posições que precisarão preencher até o final de 2011.

No sétimo ano do especial Mude de Emprego, da VOCÊ S/A, levantamos, no total, quase 300 000 posições — 73% a mais do que a quantidade apurada no ano passado. A conclusão é: o mercado de trabalho no Brasil está fervendo, e isso é uma ótima notícia para você!

Esse esforço quentíssimo de reportagem foi liderado pela repórter Nataly Pugliesi. A apuração começou em novembro de 2010 e, com a ajuda de Lucas Rossi, nosso estagiário, Nataly contatou recrutadores de mais de 500 empresas, diversos especialistas em mercado de trabalho e coordenou o trabalho de quatro jornalistas de diferentes regiões do país.

"O mais difícil dessa reportagem é conseguir uma previsão detalhada de vagas e, depois, apresentar os dados de uma maneira realmente útil ao leitor", diz Nataly, referindo-se às tabelas que ilustram essa grande reportagem a partir da página 22. Organizar os números e as análises do especial de empregos ficou a cargo do editor de arte, Robinson Friede, que cuidou visualmente de todo o conteúdo. Nas 25 páginas do especial, você vai constatar que o Sudeste ainda tem a maior oferta e a maior diversidade de áreas com vagas abertas. Mas vai perceber também que pipocam oportunidades nas demais regiões.

O Sul surfa na onda da classe C, que ganhou 5 milhões de novos integrantes de 2005 para cá, e com isso a indústria de alimentos e o varejo estão recrutando a todo vapor. No Centro-Oeste, a novidade é a diversificação das vagas, antes concentradas no agronegócio. Agora, as empresas de TI, de serviços e de produção de biocombustível são as que mais contratam.

Robinson, Nataly e Lucas, trio responsável pelo especial de empregos: entusiasmo e organizaçãoFoto: Robinson, Nataly e Lucas, trio responsável pelo especial de empregos: entusiasmo e organização

Já no Nordeste apuramos o dobro de empregos em relação a 2010 — são 32 720 — e os setores de serviços, construção civil e varejo são o motor desse crescimento. Uma grata surpresa foi o Norte, com 9 819 vagas, 115% acima das do ano passado.

Isso se deve ao maior otimismo dos empregadores da região. Aliás, o especial traz entrevistas com cinco presidentes, e 189 recrutadores revelam o perfil de competências mais valorizadas atualmente. Faça a revisão dos seus pontos fortes e dos seus valores — e abra o olho para as oportunidades além do seu setor. Você pode ser o profissional ideal para muita empresa Brasil afora. Boa leitura!


Fonte: http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/mercado-fervendo-621404.shtml


Trabalho com reconhecimento ...

As dez empresas mais admiradas por suas habilidades para atrair e reter talentos - O Globo


RIO - Você tem ideia do que o grupo Goldman Sachs, Apple, Walt Disney e Procter & Gamble têm em comum? Embora atuem em segmentos completamente distintos, essas empresas fazem parte da lista elaborada pela revista Fortune das 10 companhias mais admiradas por suas habilidades para atrair e reter talentos. Alguns processos seletivos são exaustivos, mas os benefícios e oportunidades de desenvolvimento na carreira oferecidos aos funcionários dessas organizações as tornaram objetos de desejo de profissionais. Confira os atrativos de cada uma.
- Goldman Sachs Group- A reputação do Goldman Sachs pode ter perdido algum brilho após a crise financeira, mas ainda é considerado um exemplo excepcional de descoberta e desenvolvimento de líderes talentosos. Tudo começa com um processo extraordinariamente exaustivo de contratação: os candidatos podem ter que enfrentar cerca de dez entrevistas antes de receber uma oferta.
Uma vez conquistado o emprego, eles podem frequentar a Universidade Goldman Sachs, que oferece oportunidades de treinamento e desenvolvimento para os funcionários em todas as fases de suas carreiras.
O Goldman também é agressivo com relação à diversificação de suas lideranças. Uma de suas iniciativas é o programa de coachingchamado EMPower, que monta equipes com vice-presidentes e diretores por cerca de três meses. A idéia é dar ao VPs uma oportunidade de expressar os seus objetivos de carreira e a trajetória atual, e criar um plano para ajudá-los a alcançar altos níveis de gestão.
Outro programa tem como alvo as mulheres líderes de negócios na empresa e avalia regularmente os sucessos ou falhas da organização no apoio ao crescimento dessas profissionais dentro da organização. De 2001 a 2009, a empresa viu o percentual de mulheres na função de sócio-diretor crescer 12% nos Estados Unidos. O percentual de mulheres na função de diretoras administrativas e vice-presidentes dentro da empresa é de 3%.
- Apple - Além de seu visionário líder Steve Jobs, a Apple está repleta de talentos. Uma figura tranquilizadora é Tim Cook, diretor de operações que tem sido capaz de intervir como o número um durante a batalha de Jobs contra seus problemas de saúde. A doença do CEO da Apple, embora não revelada, tem deixado os acionistas cada vez mais inquietos em busca de informações sobre o futuro da empresa.
- Walt Disney - A Disney é famosa por seus talentos em animação, criadores do Mickey Mouse ao Príncipe da Pérsia. Mas a gigante do entretenimento também é conhecida por seu talento empresarial.
- Temos um grande quadro, mas também olhamos para fora para ter certeza de que temos novas perspectivas e os conhecimentos adequados em um ambiente de mídia em que as condições estão mudando constantemente - disse o CEO Robert Iger no relatório anual da empresa de 2010.
As aquisições da companhia, que incluem a Pixar e a Marvel, só fizeram aumentar as fileiras de talentosos artistas, engenheiros e inovadores de negócios da Disney, acrescentou Iger.
- Google - A empresa, um verdadeiro ímã para gênios da tecnologia, vem perdendo valiosos funcionários para seus rivais, como o Facebook. Como parte de sua incansável busca para atrair e reter os melhores talentos, a empresa afirma que este será o ano com maior índice de contratações.
Naturalmente, o Google já é conhecido por dar a seus empregados inúmeras vantagens, tais como lavanderia e alimentação gratuita em sua sede de Mountain View, na Califórnia. Como diz o vice-presidente sênior de Engenharia e Pesquisa Alan Eustace, "há sempre algo no Google para todos''.
- Nike- A empresa tem dois programas de desenvolvimento para candidatos a cargos de gerência e recém-formados. Na Europa, o Programa de Desenvolvimento de Gestão oferece especialização em gestão em esporte ou em bens de consumo por um período de 15 meses na Holanda. Em sua sede no Oregon (EUA), a Nike conta com o Programa de Desenvolvimento de Marketing, onde recém-formados e estudantes de MBA têm a oportunidade de fazer um rodízio de dois anos em áreas como publicidade, digital, relações públicas e marketing de varejo.
- Royal Dutch Shell - A força de trabalho da Shell nos EUA está no meio de uma mudança de cultura. Como muitos dos funcionários se aproximam da idade de se aposentar, a empresa global de petróleo lançou vários programas para atrair novos talentos para a indústria de energia. Um bom exemplo é o acampamento de uma semana que a Shell promove para treinar estudantes de engenharia que se destacaram nas instituições de ensino nos Estados Unidos. A companhia também oferece estágios na área de tecnologia para alunos do ensino médio e estudantes de escolas técnicas locais.
- Nestlé- As grandes mentes por trás das barras de Kit Kat não estão apenas focadas nos ''loucos por chocolate''. A Nestlé emprega mais de cinco mil pessoas em 29 centros de pesquisa, desenvolvimento e tecnologia em todo o mundo para ajudar a tornar seus produtos ao mesmo tempo nutritivos e agradáveis. Os cientistas e nutricionistas da empresa trabalham lado a lado para produzir itens saudáveis, nutritivos e inovadores, como parte do lema ''Boa alimentação, boa vida ('Good Food, Good Life').
A Nestlé também opera centros de pesquisa ao redor do mundo que podem trazer expertise de parceiros comerciais, universidades e institutos independentes. Seu centro de inovação na Suíça, por exemplo, concentra-se em cereais, e funciona como parte de uma joint venturecom a General Mills. Simplificando: a Nestlé procura em toda parte por gênios, tanto na ciência como em alimentação.
- Amazon.com - A maior empresa de varejo da internet promove vários programas de recrutamento. Um deles, o Pathways, tem como alvo candidatos de MBA interessados em liderança de operações. O contrato, de 36 meses, inclui o trabalho em um dos centros de operação ou de atendimento ao cliente da organização. Há também um programa voltado para mulheres especialistas em tecnologia.
- Accenture- Esta empresa de consultoria molda seus talentos com programas de desenvolvimento de líderes e de mobilidade global. As vantagens incluem plano de sucessão, orientação e cursos de treinamento de liderança realizados nas instalações da empresa, como por exemplo a de Chicago.
A Accenture também tem centros de ensino, nos arredores de Londres e em Kuala Lumpur, na Malásia, para manter uma única rede global de profissionais que possam passar conhecimento uns com os outros.
Os funcionários ainda têm a opção de agendar uma licença de até três meses para prosseguir com interesses pessoais. Os funcionários sentem que estão constantemente aprendendo, se desenvolvendo e crescendo, disse Adrian Lajtha, um dos diretores da empresa.
- Procter & Gamble - A P&G é uma ferrenha defensora da construção a partir de dentro, e a prova disto está no topo. Cinco membros da equipe de executivos - incluindo o CEO Bob McDonald e vários vice-presidentes - entraram na empresa como operários, nos anos 70. Grandes talentos raramente partiram à procura de pastos mais verdes, mas aqueles que o fizeram, deixaram a empresa para assumir altos cargos. Entre eles estão Meg Whitman, ex-CEO do eBay; Jim McNerney, presidente e CEO da Boeing, e Jeffrey Immelt, presidente e CEO da GE.

quinta-feira, 10 de março de 2011

VOCE S/A - O Seu portal de gestao de carreira

VOCE S/A - O Seu portal de gestao de carreira

E-mail sem erro

Júlia de Medeiros (undefined) 11/05/2009

Não existe um manual de etiqueta para enviar e-mails, mas bom senso na hora de respondê-los e escrevê- los é fundamental para ficar bem com o chefe, os colegas e os clientes. “Um erro comum é enviar respostas escritas de cabeça quente, num momento de estresse e chateação. Já vi parcerias importantes serem desfeitas por causa disso”, diz a consultora de etiqueta empresarial Maria Elisabeth Farina Guirao, autora do livro A Etiqueta que Faz a Diferença nas Empresas (Novatec). Nesses momentos, o e-mail acaba virando um confessionário. E o objetivo é que, no trabalho, ele seja mais impessoal e informativo. Veja as dicas abaixo e lembre-se delas antes de escrever suas próximas mensagens.

1. AO VIVO

Antes da internet, já existia comunicação. Não custa nada caminhar até a mesa de seu colega ou ligar para o cliente. Se necessário, o conteúdo da conversa pode ser resumido e enviado por e-mail apenas para registro.

2. CALMA

Se você recebeu uma mensagem que não o deixou feliz, espere um pouco para respondê-la. Dica de Sérgio Chaia, presidente da Nextel: “Escrevo uma mensagem na hora que estou de cabeça quente e outra no dia seguinte, para enviá- la realmente. A diferença é notável”. As mensagens enviadas por e-mail são interpretadas com mais rigidez e não permitem um pedido de desculpas em seguida, como em uma conversa.

3. CLAREZA


Ao escrever um e-mail preencha o assunto da mensagem. Isso ajuda a saber logo de cara do que se trata. Se quem recebeu seu e-mail precisar voltar a falar no assunto, não perderá tempo.

4. FORMA

Mantenha a formalidade, mesmo que a troca seja entre colegas. Muita intimidade pode criar mal-entendidos.

5. OBJETIVO

Faz parte do seu trabalho, ao transmitir uma mensagem, deixá-la o mais objetiva possível. Tópicos funcionam melhor do que longos parágrafos. É importante deixar claro também o que você espera de quem está lendo seu e-mail.

6. TEMPO


Ao receber uma pergunta que não sabe responder, mas sabe quem é a pessoa mais indicada para isso e vê que ela está copiada no e-mail, não desperdice seu tempo enviando mensagens como “Acho que Fulano poderá ajudar”. Evite ser aquele que envia e-mails desnecessários.

7. ANEXOS

Cuidado com os anexos. Todos os servidores têm limites, inclusive o seu. Se forem muitos, e realmente necessários, procure zipá-los. Outra dica é utilizar servidores que hospedam os arquivos na internet. Nesse caso basta copiar o link no corpo do e-mail. Se você tem dúvidas sobre mandar o anexo, mencione sobre ele no corpo do texto e se coloque à disposição para enviar àqueles que desejam recebê-lo.

8. DESTINO


Ao copiar outras pessoas no e-mail, para que elas tomem conhecimento do conteúdo, é necessário certa cautela. Esteja atento para não esquecer quem realmente deveria estar entre os destinatários. Quanto aos seus chefes, questione-se se eles devem estar ali. Você pode perder credibilidade se incluí-los sempre e sem necessidade.

9. FINAL

Fique de olho também na sua assinatura. Ela serve como um cartão de visitas. Mantenha- a curta, apenas com as informações mais importantes: nome, empresa, cargo e contatos. Nada de fazer de sua assinatura um minicurrículo.


Fonte: VoceSA

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Combine com o chefe

Neste ano, alinhar os objetivos com seu gestor é fundamental para garantir o bom resultado e evitar o retrabalho. Veja como fazer

Bruno Vieira Feijó (undefined)

Uma das principais causas do baixo desempenho das equipes é o fato de o chefe não deixar claras suas expectativas quanto ao trabalho de cada um. Ou o contrário: a falta de compreensão do funcionário, que não entende exatamente o que se espera dele. O que é óbvio ou implícito para você pode não ser para o seu chefe. Esse tipo de falha gera decepções, mal-entendidos e, em muitos casos, retrabalho. Há quatro anos, a consultoria FranklinCovey ouviu mais de 10 000 trabalhadores americanos e chegou a uma conclusão estarrecedora: mais da metade desconhecia as metas de sua companhia. E apenas 15% dos funcionários sabiam listar seus objetivos mais importantes. Os especialistas garantem que essa realidade continua a mesma. No Brasil, não há estudo similar, mas os consultores supõem que o cenário seja o mesmo.

Em momentos de crise financeira, como a atual, quando as metas de negócio mudam rapidamente, chefes e subordinados ficam ainda mais confusos. “Nas empresas em que não há um processo organizado de comunicação, o diálogo emperra, já que o líder tem de administrar uma série de outras preocupações”, diz Márcia Hasche, da consultoria Valor Pessoal, especializada em clima organizacional. Cabe ao profissional tomar a iniciativa e realinhar as expectativas com o chefe de forma mais constante. “Ainda paira nas organizações um certo espírito paternalista. Olhamos para cima e esperamos uma solução que venha do alto escalão”, diz Pedro Alexandre Pinheiro, diretor da área de capital humano da consultoria Mercer.

BLABLABLÁ
A saída é conversar, conversar e conversar. Nessas horas, é preferível pecar pelo excesso de comunicação do que pela falta dela. “Assim é possível identificar se a forma como você tem conduzido as tarefas no dia-a-dia está alinhada ao que a empresa precisa no momento”, diz Leyla Galetto, diretora da Stanton Chase International, empresa de recrutamento de executivos. Uma boa maneira de iniciar o alinhamento é fazer uma revisão de suas tarefas. Torne explícitas suas dúvidas, para não cair na armadilha do “pressuposto”. Evite deixar assuntos subentendidos. Alguns chefes têm dificuldade em ser objetivos. “Seja para não magoar, seja para não criar intrigas, ou até mesmo por achar que é um assunto que todos já conhecem”, diz Jussara Civardi, de 35 anos, supervisora de exportação da indústria de móveis gaúcha Todeschini. Sempre que possível, peça exemplos e demonstrações de casos. “Cerca de 80% do sucesso de uma ação está relacionado ao que foi combinado nos 20% iniciais do projeto”, diz Gustavo Reis, de 27 anos, gerente de mídia online da construtora Tecnisa. Por isso, bata na mesma tecla até ficar claro que você e seu chefe estão falando a mesma língua.“Costumamos mandar e-mails ou fazer um memorando para deixar por escrito tudo que foi acertado. É o ponto de partida que estabelece as formas de contato e, principalmente, os objetivos da tarefa”, diz Gustavo.

METAS DE CURTO PRAZO
Reuniões frequentes, a cada 15, 30 ou 60 dias, ajudam a alinhar as expectativas com a chefia durante o ano inteiro, diminuindo a chance de se frustrar na avaliação de desempenho anual. “Você ganha seis, 12, 24 oportunidades por ano de fazer suas observações e corrigir eventuais falhas. Não perca essas chances”, diz Beatriz Heinemann, diretora de RH da Diageo, fabricante de bebidas como Johnnie Walker e Smirnoff. Em cada reunião, cheque se você cumpriu o que combinou. E se o combinado ainda tem valor concreto para a empresa. “Neste momento de crise econômica, dividir as metas em pequenos espaços de tempo pode ser ainda mais útil. Tem gente, por exemplo, que fechou em novembro as metas e a previsão de bônus atrelado aos resultados de 2009, mas não vai conseguir alcançá-las, pois as perspectivas para a economia já se deterioraram de lá pra cá”, diz Márcia Hasche, da Valor Pessoal.

Para não criar falsas expectativas, especialmente em períodos turbulentos, é necessário filtrar as percepções pessoais e se alinhar de acordo com a estratégia do negócio. “Não adianta criar um objetivo que achamos ser bom, mas que não esteja alinhado com o momento pelo qual a empresa está passando”, diz Mário Lavada, de 32 anos, gerente de planejamento financeiro da indústria farmacêutica Wyeth. Muitos profissionais julgam que as intenções dos outros são erradas quando são diferentes das suas. E, algumas vezes, veem no colega um obstáculo para atingir seus objetivos. “Se as expectativas do negócio coincidem com as minhas, ótimo, sou feliz. Mas se não são, por um momento pago um pedágio até atingir a expectativa pessoal. Afinal,auxiliar a performance da empresa significa também embasar o próprio crescimento”, diz Jussara Civardi, da Todeschini.

CUIDADO COM AS PROMESSAS
Pior do que não comunicar as expectativas é fazê-las indiscriminadamente, sem saber se poderá honrá-las depois. “Mesmo passando boa parte do dia no escritório, dificilmente dá para entregar tudo o que desejamos”, admite Mário Lavada, da farmacêutica Wyeth. Lembre-se sempre: o discurso deve andar alinhado com a prática. “Muitos profissionais, quando pressionados, se comprometem com metas difíceis, para demonstrar capacidade. O problema é que, quanto maior é a expectativa, maior pode ser a frustração”, diz Pedro Pinheiro, da Mercer. Na próxima vez que for negociar metas, mantenha-as num patamar possível de serem alcançadas. Também não demore a avisar imprevistos ou quando sentir que não vai dar conta de algo previamente combinado. “Para não parecer incompetente, a dica é mostrar proatividade: comente as alternativas já testadas por você e que, mesmo assim, não surtiram efeitos. E peça novas sugestões, é claro”, diz Pedro Pinheiro.

Dentro de uma companhia, você terá chefes e subordinados de diferentes gerações. É preciso, portanto, negociar as metas de acordo com cada interlocutor. “Os veteranos, geralmente alocados no gabinete da presidência ou em conselhos de acionistas, têm um estilo mais formal. Eles foram criados dessa maneira e isso tem a ver com suas biografias pessoais. Ao mesmo tempo, temos a Geração Y, de jovens que dispensam o protocolo e compartilham suas ideias sem cerimônia”, diz Leyla Galetto, da consultoria Stanton Chase. O que importa, nos dois casos, é negociar as expectativas de forma bem clara.

Gustavo Reis
27 anos, gerente de mídia online da construtora Tecnisa.
Como ele se mantém alinhado:
• Identifica os horários em que o chefe está mais disposto a trocar idéias
• Procura entender as regras de hierarquia da empresa para adequar a linguagem
• Troca e-mails e memorandos para registrar por escrito a comunicação

Mário Lavada
32 anos, gerente de planejamento financeiro da indústria farmacêutica Wyeth.
Como ele se mantém alinhado:
• Jamais passa por cima da hierarquia
• Na dúvida, consulta o chefe antes de decidir
• Quando o resultado não é o esperado, antecipa-se e avisa o chefe

Comporte-se na rede

VOCE S/A - O Seu portal de gestao de carreira

Comporte-se na rede

Fabiana Corrêa (undefined) 08/03/2010

Até 2012, as redes sociais deverão reunir mundialmente 800 milhões de pessoas. O tempo despendido online nos sites de relacionamento saltou de três para cinco horas e meia por mês nos últimos três anos, e sete em cada dez adultos usam as redes para contatos profissionais. Com toda essa atividade virtual, é normal que as questões de relacionamento da vida offline migrem para o ambiente online. Aqui, a resposta para algumas delas

Um contato profissional me chamou para ser “amigo” no Facebook ou no Orkut. É indelicado recusar?
Um convite para participar de uma rede social é como um convite na vida real. Você só aceita se achar que vale a pena. “Recusar é um direito seu”, diz a consultora de etiqueta (não virtual) Célia Leão, que dá palestras e cursos sobre o assunto em empresas.

As empresas dão importância ao que se escreve nas redes sociais ao analisarem currículos?
Muita. Por isso é importante cuidar de tudo o que você escreve quando assina seu nome embaixo. Se for uma empresa da área de tecnologia, a importância é ainda maior. “Se o candidato não tem perfil online, se não está nas redes, não participa de blogs ou fóruns, enfim, se ele não está acostumado a se relacionar na rede, nem chamo para a entrevista”, diz Ricardo Jordão, da consultoria de marketing BizRevolution, de São Paulo.

Em redes sociais voltadas para o trabalho, como é o caso do LinkedIn, dá pra recusar convites?
Você só aceita os convites que quiser, mesmo se for para recomendar alguém, ou para apresentar um amigo a outro contato na rede.

É ruim misturar assuntos pessoais e profissionais no Twitter?
Não há mal em fazer brincadeirinhas ou posts pessoais. Agora, se você quer relevância profissional, concentre-se em sua área de atuação. “Há redes com perfil pessoal, como o Orkut, e outras mistas, como o Twitter. Escolha a que tem a ver com seu objetivo”, diz Rui Gianolla, da agência Air, de mídia digital, em São Paulo.

Qual é a regra geral para ter um blog ou perfi l com o mesmo “tema” de seu trabalho na vida real?
Recentemente, a Intel publicou diretrizes para funcionários que quiserem usar mídias sociais. E deixou bem claro que seu mau uso pode colocar em risco o futuro dos funcionários na companhia. A empresa incentiva a participação de seus empregados, mas dá a dica: “Você não deve denegrir nossos concorrentes nem precisa responder a todas as críticas”. Um estudo feito pela consultoria americana Proof- Point com empresas com mais de 1 000 funcionários mostrou que 8% já demitiram um funcionário por causa de posts inadequados.


Fonte: http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/comporte-se-rede-538959.shtml

As respostas que os recrutadores realmente querem ouvir numa entrevista de emprego - O Globo Online

As respostas que os recrutadores realmente querem ouvir numa entrevista de emprego - O Globo Online

RIO - Antes de uma entrevista de emprego, os candidatos costumam se preparar para responder às inúmeras perguntas do recrutador. Mas será que eles realmente entendem exatamente o que o entrevistador quer e precisa saber? De acordo com Brad Karsh, presidente da empresa americana de consultoria de carreira JobBound, a maioria dos profissionais que estão entrando no mercado de trabalho não sabe o real motivo pelo qual o entrevistador faz uma determinada pergunta:

- Eles normalmente pensam que é uma competição para tapear o entrevistador - diz Karsh, em artigo publicado no site da Monster Brasil, empresa de recrutamento e recolocação de profissionais.

Na realidade, diz Peter Vogt, especialista em carreiras convidado pelo site, os empregadores não têm tempo nem inclinação para brincar com o candidato, especialmente durante o processo seletivo. O entrevistador não está tentando "passar a perna" em ninguém, acrescenta, mas sim avaliar suas respostas a seis perguntas essenciais. São elas:

1 - Você tem as habilidades necessárias para realizar o trabalho?

De acordo com Karsh, em primeiro lugar, o empregador deve determinar se o candidato tem as habilidades necessárias para o cargo. Por exemplo: o conhecimento de programação para administrar um banco de dados ou a habilidade com a escrita para trabalhar em um jornal como repórter.

- Fazendo perguntas especulativas sobre o que o candidato já fez, o entrevistador saberá se ele possui as habilidades necessárias - acrescenta Karsh.

Mas o recrutador também está procurando habilidades interpessoais que serão necessárias para o candidato ser bem-sucedido no trabalho e na organização, como a capacidade de trabalhar bem em equipe ou a capacidade comum de descobrir coisas passando por um treinamento básico, completa Terese Corey Blanck, diretora de desenvolvimento de estudantes da empresa Student Experience e parceira da empresa de consultoria College to Career.

2 - Você se enquadra?

A primeira preocupação de toda organização é a possível adequação do candidato a um determinado departamento, acrescenta Terese. Isso significa que o entrevistador está tentando constatar não só se o entrevistado é adequado para as atividades da empresa e do departamento, mas também se complementará os talentos de seus possíveis colegas de trabalho.

3 - Você entende a empresa e sua finalidade?

Se a organização atender a suas aspirações de carreira, naturalmente você terá motivação para realizar um bom trabalho - e permanecer mais de um ou dois meses, explica Terese.

- A empresa não quer que alguém assuma o cargo porque é um trabalho compatível com suas habilidades. Quer alguém que se entusiasme com sua missão e com o que faz - diz a consultora.

4 - Como você se destaca dos outros?

Você está sendo avaliado com relação a outros candidatos para o emprego. Em outras palavras, essa avaliação é feita em uma curva, onde o entrevistador irá comparar constantemente seu desempenho com o dos outros candidatos.

5 - Você pensa de acordo com a empresa e o trabalho que realizará?

Terese afirma que, durante o processo seletivo, sempre procura alguém que tenha uma atitude prática:

- Quero alguém que goste de desafios e tenha motivação para se sair bem.

Ela ressalta, porém, que o empregador não pode treinar alguém para agir assim, mas pode contratar alguém que já é assim.

- Se não fizer isso, acabará contratando um funcionário com desempenho insatisfatório.

6 - Você quer o emprego?

A maioria dos empregadores sabe melhor do que ninguém que nem todos os entrevistados realmente querem assumir o cargo oferecido. Eles reconhecem que alguns candidatos estão explorando suas opções, enquanto outros fazem a entrevista em uma empresa com a qual não se identificam apenas para desenvolver suas habilidades em entrevistas.

O candidato precisa provar que realmente quer o trabalho, diz Al Pollard, recrutador de universitários sênior da Countrywide Financial:

- Uso a analogia do cavador de fosso: muitos podem cavar fossos, mas poucos estão dispostos .E só alguns querem realmente fazer isso.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Como evitar um gol contra na carreira

VOCE S/A - O Seu portal de gestao de carreira

Excelente matéria...

Como evitar um gol contra na carreira

Seu pior rival pode ser você. Conheça as formas mais comuns de autossabotagem e livre-se delas

Renata Avediani (undefined) 11/01/2009

Crédito: Cesar Vermelho
 - Crédito: Cesar Vermelho

Por mais que um profissional se dedique e seja competente, pequenos deslizes comportamentais podem levá- lo a prejudicar a si mesmo, comprometendo o crescimento profissional. O gol contra na carreira é o tema do livro Pare de Se Sabotar no Trabalho e Ajude os Outros a Fazer o Mesmo (Editora BestSeller), do consultor americano Mark Goulston. "A autossabotagem é o motivo mais comum pelo qual as pessoas colocam em risco a carreira", diz o autor. Por que as pessoas fazem isso? Trata-se de um problema de fundo psicológico, ligado a sentimentos como medo, insegurança e frustração, acumulados ao longo dos anos.

A pessoa acaba levando questões mal resolvidas na família e na escola para o local de trabalho, onde reproduz as situações que viveu quando era mais nova. “Os profissionais que se autossabotam não olham a realidade nua e crua. Eles reagem negativamente, com base nas referências que adquiriram na vida” diz Silvio Celestino, diretor da consultoria Enlevo, de São Paulo. Há, basicamente, dois tipos de reação que levam ao comportamento prejudicial, segundo Mark Goulston, e os dois estão ligados ao medo.

No primeiro, a pessoa reage agressivamente quando se sente ameaçada. No segundo, ela foge. Evitar gol contra na carreira não é tarefa fácil. Além de prestar atenção às suas atitudes, o ideal é pedir ajuda a alguém mais experiente. Se chegar à conclusão de que anda se autossabotando, a recomendação é buscar a ajuda de um coach ou terapeuta. “Quem consegue se afastar disso tem mais sucesso na carreira”, diz Silvio Celestino. Para ajudar você a identificar se este é o seu caso, listamos 26 comportamentos presentes no livro de Mark Goulston. Confira e veja quais são as dicas para se livrar deles. A bola está com você.


Como evitar um gol contra na carreira

Seu pior rival pode ser você. Conheça as formas mais comuns de autossabotagem e livre-se delas

Renata Avediani (undefined) 11/01/2009

Crédito: Cesar Vermelho
 - Crédito: Cesar Vermelho

Procrastinar. Quem adia tarefas e decisões compromete o desempenho da equipe. A atitude está relacionada ao sentimento de sobrecarga de trabalho.
DICA: peça ajuda. Quanto maior a sobrecarga, menor tende a ser a capacidade de agir e estabelecer prioridades.

Ficar na defensiva. Este é um mal comum, ligado à insegurança ou à arrogância. Causa problemas de relacionamento e prejudica o andamento dos projetos.
DICA: avalie se você fica na defensiva. Ouça seus colegas de trabalho e peça feedback.

Perder tempo. Se você tem a sensação de que trabalha muito, mas no fim do dia é pouco produtivo, vale rever sua rotina. Responder e-mails prontamente, por exemplo, pode ser bom para sua imagem, mas é péssimo para a sua produtividade.
DICA: liste suas prioridades semanais, sempre determinando tempo para cada tarefa. Desligue o aviso de novo e-mail.

Achar-se indispensável. Erro fatal. Líderes assim afastam as pessoas e sofrem para se alinhar ao time.
DICA: faça uma lista das tarefas que competem exclusivamente a você. Delegue todo o resto e acompanhe a execução.

Ser mau ouvinte. Quem não sabe ouvir as pessoas ao redor perde informações importantes para o trabalho ou negócio e acaba tendo um desempenho ruim.
DICA: converse olhando nos olhos. Isso mostra interesse. Fique atento aos seguintes pontos: o que a pessoa quer dizer? Qual é a razão da conversa? O que ela espera de você? Confirme que a comunicação foi eficiente e todos os lados estão alinhados.

Inventar desculpas. Seu chefe não quer saber por que você errou, mas o que fará para sanar o problema e consertar o estrago. Inventar desculpas faz você parecer imaturo e despreparado.
DICA: errar não tem nada a ver com castigo e punição, mas sim com oportunidades de aprendizado. Assuma os seus fracassos o quanto antes e, de preferência, desenvolva um plano para reverter a situação.

Insistir em um emprego. Desperdiçar tempo em um trabalho que você detesta pode enterrar sua carreira. Isso costuma acontecer por falta de um plano B ou por medo de correr riscos.
DICA: determine um prazo para encontrar motivação em seu trabalho atual. Se as coisas realmente não melhorarem, comece a buscar uma nova colocação.

Como evitar um gol contra na carreira

Seu pior rival pode ser você. Conheça as formas mais comuns de autossabotagem e livre-se delas

Renata Avediani (undefined) 11/01/2009

Crédito: Cesar Vermelho
 - Crédito: Cesar Vermelho
Não delegar. Além da desconfiança na capacidade dos outros, nessa atitude está em jogo o medo de que alguém faça o trabalho melhor que você.
DICA: mantenha pessoas em quem confie na equipe. Caso não estejam 100% preparadas, organize seu tempo para ensiná-las.

Ter medo de aprender coisas novas.Não sofra por antecipação. Quanto mais você se preocupar com uma mudança, mais difícil ela será.
DICA: lembre de situações em que aprendeu algo novo e avalie que benefícios esse conhecimento trouxe para sua carreira.

Ser sincero demais. Antes de dizer o que pensa, avalie se o objetivo do comentário é contribuir com a discussão.
DICA: se o comentário não tiver um propósito definido, fique quieto. Se for realmente importante, avalie se é o momento mais adequado.

Burlar as regras. Se há alguma regra com a qual você não concorda, tente negociá-la com as pessoas envolvidas.
DICA: se não for possível, a única saída é permanecer na linha. Mas não descumpra a lei.

Estar despreparado. No dia-a-dia, reserve ao menos 30 minutos antes de uma apresentação ou reunião para estruturar seus pensamentos.
DICA: opte pela prevenção. Crie um plano com cronograma, atividades e áreas em que precisa se preparar melhor.

Não saber perdoar. A mágoa leva as pessoas a se fechar ao diálogo, o que gera caos no ambiente de trabalho.
DICA: quando algo o decepcionar, chame as pessoas envolvidas para uma conversa assim que a situação acalmar. Diga como se sente e ouça o outro lado da história.

Entrar em pânico. Perder o controle da situação apenas faz com que o profissional se angustie mais. Pior, ele pode acreditar nas próprias teorias, por exemplo, de demissão, colocando tudo a perder.
DICA: autocontrole é o segredo. Se não conseguir desviar sua atenção do assunto e tocar a vida numa boa, procure reunir informações e pensar objetivamente sobre elas.

Como evitar um gol contra na carreira

Seu pior rival pode ser você. Conheça as formas mais comuns de autossabotagem e livre-se delas

Renata Avediani (undefined) 11/01/2009

Crédito: Cesar Vermelho
 - Crédito: Cesar Vermelho
Não ter autodisciplina. Forma silenciosa de autossabotagem, que vai causando pequenos transtornos no dia-a-dia até criar grandes problemas.
DICA: procure estabelecer uma rotina. Conte aos outros que pretende mudar, o que fará para isso e veja se elas concordam. Tão importante quanto melhorar na prática é mudar sua fama também.

Desistir facilmente. É um tipo de autossabotagem ligado a assumir responsabilidades. Ele pode levar você a perder boas oportunidades de carreira.
DICA: seja mais resistente e, antes de desistir, certifique-se de que já não há mais nada a fazer: seja um projeto, uma negociação, seja um contrato com um cliente ou fornecedor.

Agradar a todos. Forçar a barra para que as pessoas gostem de você é fatal. Se suas opiniões forem discordantes, ceder para não parecer do contra vai soar artificial e afetar sua credibilidade.
DICA: não dá para agradar a todos. Seja fiel às suas convicções, sem deixar de considerar a opinião de terceiros.

Reagir mal a um “não”. Ninguém gosta de receber uma negativa, mas reagir agressivamente é gol contra na certa.
DICA: avalie a situação com calma, procure os aspectos positivos. Peça um tempo. Só depois expresse suas opinião.

Ter medo de demitir os outros. Um dos papéis do líder é motivar a equipe a trazer resultados. Nada de culpa, portanto, para demitir quem não se encaixa.
DICA: na hora de comunicar a demissão, procure ser claro quanto aos seus motivos. Além de ajudar o profissional desligado a se recolocar, você evitará boatos entre os que ficam.

Confundir um desabafo com críticas duras. Não acumule sentimentos para soltá-los todos de uma só vez.
DICA: quando for falar, evite palavras rudes, porque, além de magoar, podem fazer com que a pessoa ache que você está errado.

Ser impulsivo. Falha muito conhecida e comum de autocontrole.
DICA: evite reagir de imediato. Assim, terá mais tempo para estruturar seu pensamento.

Concentrar-se nos pontos fracos. É importante reconhecer as limitações para tentar melhorar.
DICA: procure também identificar os pontos fortes, para melhorar sua autoconfiança.

Frustrar-se. Tome cuidado para não assumir o papel de vítima.
DICA: avalie se não está com as expectativas altas demais. Tenha uma conversa franca com quem o frustrou.

Sentir-se culpado. Para liderar, às vezes é preciso tomar decisões que desagradam as pessoas. O cuidado de não se deixar corroer pela culpa diferencia os bons dos maus líderes.
DICA: quando se sentir culpado, questione-se sobre suas responsabilidades e a das pessoas envolvidas, se as expectativas delas em relação a você são válidas e o que o faria sentir-se melhor.

Ter a sensibilidade à flor da pele. Sabotagem relacionada à carência.
DICA: avalie as situações em que isso fica mais evidente e defina limites para não levar tudo ao extremo.

Não aprender com os erros. Ao admitir para você mesmo que todo mundo erra, fica mais fácil aceitar seus deslizes e tirar proveito deles.
DICA: se errar, pergunte-se o que faria de diferente se pudesse voltar atrás e a que sinais ficar atento para não errar novamente.

Fonte: vocesa.com.br