Perfil Profissional

Curitiba, PR, Brazil
Administrador de Empresas com mais de 18 anos de experiência em cargos de gestão em grandes empresas nacionais e multinacionais, responsável pela gestão de equipes multi-funcionais, abertura de carteira de parceiros de negócios nos segmentos de Serviços e Comércios Varejista, Atacadista e Distribuidores, com alcance nacional, tendo negociado diretamente com grande número de empresas nestes segmentos. Comentarei neste blog notícias que possam interessar aos profissionais da área comercial, assim como eventuais oportunidades de negócio e tendências nos segmentos de Telecom e Varejo.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Saiba como as pequenas empresas montam a sua primeira equipe de trabalho

De acordo com especialista, a escolha do profissional é determinante para o sucesso da nova empresa

Montar uma empresa depende de diversos fatores, como estudar o mercado, os concorrentes, fazer um planejamento, procurar um ponto comercial que atenda às necessidades do empresário, entre outros. Além disso, o empreendedor tem de pensar nas pessoas que, juntamente com ele, farão a empresa funcionar: os colaboradores.
A boa escolha do profissional é fundamental para o sucesso da nova empresa. De acordo com o headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Weider Silva, contratar pessoas não qualificadas para as atividades pode comprometer o crescimento do empreendimento.

Como escolher

Para que isso não ocorra, ele afirma que o empresário tem de procurar conhecer sobre as áreas de sua empresa. “É importante buscar informações, pode ser em um curso do Sebrae, por exemplo. O fundamental é que a pessoa tenha algum conhecimento no assunto para poder escolher o profissional”, acrescenta.

Como exemplo, ele cita ter conhecimento, mesmo que não seja tão profundo, sobre a área financeira, que indiferentemente do segmento de atuação da empresa é uma das mais prioritárias. Outra contratação revelante é para a área de Recursos Humanos.

Em relação aos outros setores, ele afirma que a prioridade de contratação depende do segmento da organização. “Depende do tamanho e do tipo de negócio, já que são perfis diferentes”, explica.

Já o coordenador de Consultoria da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Samuel Artus, declara que é fundamental que o empreendedor entenda de quais profissionais ele realmente precisa. Nesta avaliação, ele tem de considerar a definição do processo, o fluxo de trabalho e o que ele espera daquele departamento.

“Isso definirá o perfil do contratado. Com estas informações, ele consegue saber qual pessoa é mais adequada para atender sua demanda. Dessa maneira, você não contrata nem a mais nem a menos”, diz.

Processo seletivo

Com os dados em mãos, o próximo passo é iniciar o processo seletivo. Artus esclarece que o processo depende do cargo de profissional que a empresa procura. Para vagas mais operacionais, a indicação é anunciar em veículos de comunicação, como os jornais, além de divulgar sobre a contratação em sindicatos e lugares que estes profissionais frequentam.

Para oportunidades voltadas para nível médio ou Educação Superior, o especialista aconselha que o empresário busque as redes sociais, os sites de emprego, as universidades e alguns veículos de comunicação.

Já se a vaga aberta for muito estratégica, a empresa pode contratar empresas de recrutamento ou consultorias que irão fazer o convite de trabalho para determinado profissional, como a pessoa que atua no concorrente. Vale destacar que, para isso, o empreendedor terá um custo maior.

Também é possível contratar profissionais que trabalharam diretamente com empreendedor em outras empresas ou que foram indicados pela rede de contatos. No processo de indicação, é fundamental que o empresário considere apenas a qualificação e capacidade do candidato indicado.

Prestadoras de serviços

Outra dica é que o empresário contrate outras empresas que possam suprir a demanda de determinada área, como é o caso da área contábil e TI (Tecnologia da Informação). Além disso, em épocas sazonais, a empresa pode terceirizar algumas funções.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

‘Vende-se casas’ ou ‘vendem-se casas’?


“Em ‘vendem-se casas’, o termo ‘casas’ é o sujeito da oração. Mas outro dia li em uma apostila o seguinte: ‘Tal explicação da gramática normativa sobre a voz passiva sintética e a classificação do sujeito nesse tipo de frase tem sido criticada por muitos linguistas. Sendo, porém, regra gramatical cobrada em vestibulares, optamos por trabalhá-la na forma tradicional.’ Gostaria de saber qual é a crítica. Obrigada.” Andréa Stancius Lima
A crítica, Andréa, é simples: a interpretação de “vendem-se casas” como uma frase que se encontra na voz passiva sintética, à qual corresponderia “casas são vendidas” na voz passiva analítica, é denunciada por muitos linguistas como um exemplo claro de arbitrariedade – ou aversão ao método científico de compreender a língua – da gramática normativa.
Sustentam eles que faz mais sentido interpretar o “se”, nesse caso, como índice de indeterminação do sujeito. E argumentam que em “precisa-se de vendedores” o “se” é precisamente isso, como a própria gramática normativa admite: o verbo transitivo indireto não permite que se imagine um absurdo “vendedores são precisados”, certo? No entanto, a ideia é exatamente a mesma em “precisa-se” e “vende-se”, ou seja, alguém precisa, alguém vende!
Fica assim explícito o caráter arbitrário de uma análise que, diante de construções tão evidentemente semelhantes como “vende-se casas” e “precisa-se de vendedores”, aplica a cada uma um critério diferente – “casas” vira sujeito, mas “vendedores” é objeto indireto – e decreta que apenas a segunda está correta.
O linguista Marcos Bagno, um dos mais combativos do país na denúncia desse tipo de regra gratuita, chama uma frase como “vendem-se casas” de “pseudopassiva sintética”. Mas é interessante notar que até um gramático tradicional como Evanildo Bechara, filólogo de plantão da Academia Brasileira de Letras, aceita a tese do “se” como índice de indeterminação em sua “Moderna gramática portuguesa”:
…o ‘se’ como índice de indeterminação do sujeito – primitivamente exclusivo em combinação com verbos não acompanhados de objeto direto –, estendeu seu papel aos transitivos diretos (onde a interpretação passiva passa a ter uma interpretação impesssoal: ‘Vendem-se casas’ = ‘alguém tem casa para vender’) … A passagem deste emprego da passiva à indeterminação levou o falante a não mais fazer concordância, pois o que era sujeito passou a ser entendido como objeto direto…
Bechara conclui o raciocínio dizendo que “vende-se casas” é uma frase “de emprego aindaantiliterário, apesar da já multiplicidade de exemplos” (grifo meu), mas reconhece que “ambas as sintaxes são corretas”.
Essa questão do “emprego ainda antiliterário” de “vende-se casas” merece ser desdobrada: acredito que Bechara quis alertar o leitor de sua gramática para o risco de usar tal construção em textos formais – entre eles, naturalmente, provas. A correlação de forças está mudando, mas, qualquer que seja o veredito de um filólogo da estatura de Bechara (“ambas as sintaxes são corretas”), ainda há lá fora um exército de professores, chefes e revisores dispostos a passar a caneta vermelha na frase.
Trata-se de uma cautela que também recomendo – o que, naturalmente, não impede ninguém de compreender a crítica que os linguistas fazem à gramática tradicional, e que neste caso me parece cheia de razão. De resto, o que vejo no campo “literário” é justamente a tendência de acatar cada vez mais a interpretação do “se” como índice de indeterminação do sujeito em construções como “vende-se casas”. Millor Fernandes uma vez me repreendeu por não escrever assim. “Simplifiquei”, disse.
Se já ganha há algum tempo tal tipo de sanção culta, podemos ter certeza de que um uso como esse não demorará a ser pacífico. Mas cuidado com as provas!

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/consultorio/%e2%80%98vende-se-casas%e2%80%99-ou-%e2%80%98vendem-se-casas%e2%80%99/

Como saber se o trabalho na startup é uma roubada - Carreira - EXAME.com


Empresas inovadoras nascentes surgem como opção de carreira; para não pisar em falso, veja 7 sinais de que a oportunidade de emprego não é confiável.

Divulgacao
Ecossistema colaborativo
Escritório The Hub, em São Paulo: ideias precisam ter estrutura para se sustentar
São Paulo – O boom de empresas nascentes inovadoras, as chamadas startups, começa a se consolidar no Brasil. E muitos investidores estão de olho nos projetos dessas novas companhias. Com dinheiro no bolso e um espaço propício para conceber novas ideias, a tendência é que cresça o número de oportunidades de carreira dentro das startups brasileiras.
As vantagens são inúmeras e vão desde abertura para exercício da criatividade até ambiente favorável para o crescimento profissional. Em contrapartida, os riscos também são altos. E, para não empurrar sua carreira ladeira abaixo por investir todas as suas fichas em uma operação que já tinha tudo para dar errado, vale ficar atento para alguns aspectos.
EXAME.com listou 7 sinais de que a oportunidade de carreira na startup pode não ser uma boa opção para você.

1. O currículo dos sócios não convence

Antes de comprar a ideia da startup, cheque o grau de lucidez dos donos da companhia. A proposta até pode ser brilhante, mas eles realmente têm estrutura intelectual, profissional e financeira para sustentá-la?
“O boom do empreendedorismo é muito positivo para o país. Mas muita gente vê isso como solução e não como resultado de um trabalho de longo prazo”, diz Eduardo Baccetti, sócio-diretor da consultoria 2GET. “Empreender em um setor em que não se conhece é como apostar numa roleta”.
Por isso, é essencial investigar o passado dos sócios da empresa. Eles entendem do mercado em que estão se lançando? Já iniciaram outro negócio? Foram bem sucedidos? Se não, por quê? Qual a experiência de mercado deles? Qual a formação?
2. O projeto só faz sentido na Lua
O charme de boa parte das startups está no quanto inovadoras elas são. Mas, às vezes, nessa de desbravar novos caminhos, muitas empresas acabam se perdendo por estar muito à frente (ou longe) das necessidades atuais.
“Procure saber qual a penetração da empresa em termos de clientes”, diz José Aranha dirigente do departamento de capital de riscos e startups da Anprotec.
Bernd Liebers/Stock.xchng
Consumidores podem conseguir ressarcimento em casos de apagões de energia
Mesmo se o setor é inexistente no país, qual o potencial de mercado para aquele produto? Se é um mercado de nicho, quais as estratégias para fazer a proposta vingar?
3. O plano de negócios tem pouca consistência
Nesse ponto, é essencial checar qual o planejamento dos sócios para colocar a ideia em movimento.
E, para isso, o plano de negócios pode ser um bom termômetro.
É nesse documento que os sócios irão materializar em regras ou ações práticas todas as etapas para fazer o produto “colar” no mercado consumidor.
Os critérios para elaboração desse documento variam em cada startup. Mas, basicamente, ele deve englobar todas as estratégias de marketing da empresa – e isso só pode ser elaborado com base em um detalhado estudo de mercado – e o planejamento financeiro da startup.
Além de avaliar a consistência da elaboração desses itens, fique atento para a projeção do plano de negócios da startup em questão. No mínimo, segundo os especialistas, esse documento deve ser elaborado com uma base de alcance dos próximos cinco anos.
O planejamento também deve prever diferentes tipos de cenários. “Nenhum negócios nasce e cresce na lista que os acionistas desenharam anos atrás. Todos sofrem curvas ao longo da maturação”, diz Baccetti. E você deve ficar atento para ver como a companhia está se organizando para encará-las.
4. A fonte financeira é nebulosa
Para se manter de pé, a startup precisa de dinheiro. E existem vários meios para conseguir recursos para uma empresa nascente: programas de subvenção econômica, investidores anjo ou venture capital, entre outros.
De acordo com Flávio dos Santos, coordenador do bacharelado em Administração do Centro Universitário Senac, o tipo de fonte do capital investido na startup não influi diretamente no sucesso da empresa no futuro. “Tudo na vida envolve risco”, afirma.
Rubens Vieira
Espaço compartilhado
Mesmo assim, a rota dos recursos da companhia pode ser um bom indicativo do quanto madura ou promissora é aquela startup.
Evidentemente, ponto para a companhia se fundos de venture capital ou investidores estrangeiros estão de olho nos projetos dela. Mas, novamente, isso não é garantia.
5. Os acordos são de boca
Sem planos de carreira muito bem definidos, boa parte das empresas nascentes se baseiam no mesmo lema na hora de se relacionar com os funcionários: “Se a empresa crescer, os empregados crescem junto”.
Na prática, contudo, isso nem sempre se realiza. “Em alguns casos, se a startup crescer muito, as chances para quem está em cargos administrativos é de ser substituído por pessoas com mais experiência em empresas maiores”, diz Aranha.
Por isso, de acordo com os especialistas, na hora de fechar o contrato, é importante deixar às claras (e no papel) qual a sua contrapartida para quando a empresa viver seu ápice.

6. Tudo se resume a trabalho
Ao escolher uma startup como opção de carreira, deixa-se para trás toda a estrutura que uma grande empresa pode fornecer. Em contrapartida, ganha-se muito em experiência e aprendizado.
“A grande vantagem é que é possível ficar muito próximo ao centro de comando. Quando os sócios são confiáveis, é uma grande chance para aprender e ganhar uma visão completa do negócio”, afirma José Aranha dirigente do departamento de capital de riscos e startups da Anprotec.
O problema é quando, apesar de ser uma startup, as decisões ficam limitadas apenas ao poder central e falta espaço para que os funcionários exerçam a própria criatividade. Sinal vermelho também quando o negócio não combina com os valores que movem você para a vida.
Ao aceitar trabalhar em uma startup é preciso ter consciência de que os recursos serão mais limitados do que numa empresa maior e os salários, mais enxutos. Enquanto a cartela de responsabilidades e trabalho pode até ter um volume maior.
Sem real engajamento para com a proposta da startup, fica quase impossível firmar uma carreira sólida nessa área.
7. Você não se encaixa
A startup pode ser até perfeita. Mas o seu estilo profissional é adequado para esse tipo de ambiente? “Para trabalhar em startup, é preciso ter um perfil empreendedor”, diz Flávio dos Santos.
Os adjetivos que acompanham essa condição são vários - e vão desde um perfil mais de personalidade até escolhas anteriores na trajetória profissional.
“O profissional precisa ter consciência de que, em uma startup, os processos não são bem definidos, as políticas muito menos”, diz Baccetti. “Tudo vai ser construído. Ele tem que estar preparado para gastar muita sola de sapato, de agir como se fosse o próprio dono”.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Mais oportunidades de negócios.... Onde??? SP, claro.


Apple registra razão social de fábrica no Brasil

Mudança de nome da companhia na Junta Comercial de São Paulo inclui categoria Indústria e é o primeiro passo para a produção de aparelhos no país


Tela de alta definição
Contêineres contendo componentes para a fabricação do iPad já deixaram a Ásia em direção ao Brasil.
São Paulo - Os rumores sobre a instalação de uma fábrica da Apple no Brasil acabaram de ganhar mais um dado concreto: a empresa registrou nesta segunda-feira (11) nova razão social no país, incluindo a categoria 'Indústria'. A mudança é o primeiro passo no protocolo burocrático para a fabricação de aparelhos em território nacional.
O registro, feito na Junta Comercial de São Paulo (Jucesp), muda o nome da companhia para Apple Computer Sistemas de Computação, Indústria, Comércio, Representação, Exportação e Importação LTDA. O nome registrado até então, Apple Computer Brasil LTDA, permitia apenas suporte técnico e venda de produtos e sistemas operacionais. A companhia não se manifestou oficialmente sobre o assunto.
Boatos
A expectativa em torno da vinda de uma fábrica da Apple ao país ganhou espaço em meio às negociações com o governo brasileiro por incentivos à fabricação de tablets. Segundo reportagem de sábado (9) da Folha de São Paulo, contêineres contendo componentes para a fabricação do iPad já deixaram a Ásia em direção ao Brasil.
A viagem deve durar cerca de dois meses, período necessário para que o governo oficialize as políticas de incentivo à Foxconn, que fabrica o iPad na China e deverá produzi-lo também no Brasil. Com os incentivos, o mercado espera o barateamento dos produtos da companhia no mercado nacional.
Apple registra razao social de fabrica no Brasil


Fonte: Apple registra razão social de fábrica no Brasil - Empresas - EXAME.com

Confira quais são os 11 principais erros dos novos gestores


Confira quais são os 11 principais erros dos novos gestores

É comum que os novos gestores errem por falta de experiência ou por excesso de vontade de querer acertar

Ser promovido a um cargo de chefia pode ser o desejo de muitos profissionais. Mas o tão sonhado posto pode virar pesadelo se a pessoa não souber gerenciar a sua equipe. Neste momento, é comum que os novos gestores errem por falta de experiência ou por excesso de vontade de querer acertar.

O coach-executivo da Alliance Coaching, Pablo Aversa, explica que os erros acontecem porque as pessoas que são promovidas a um cargo de liderança não recebem treinamento.

Para que isso não ocorra, ele indica que as empresas promovam treinamentos tantos externo como internos, contratem serviços de coaching ou ainda desenvolvam um programa em que gestores mais experientes compartilhem ideias e escutem os novos gestores.

"Escolher um mentor pode ajudar. Converse com alguém que você confie, pode ser da mesma empresa ou até mesmo de fora. Este mentor se sentirá lisonjeado. Dificilmente alguém negará ajuda", acrescenta.

Outra maneira de evitar erros é não ter uma postura preestabelecida em mente. Além disso, o novo gestor tem de ser humilde ao lidar com a sua equipe, ou seja, assumir que está aprendendo.
11 principais erros

Para ajudar nesta nova etapa da carreira, o especialista indicou os principais erros cometidos pelos novos gestores. Confira:

Considerar que você sabe tudo: mesmo que o profissional tenha total conhecimento de sua área, ele não sabe tudo, já que a parte mais importante do trabalho ele ainda não domina: gerenciar pessoas. Aversa aconselha que o novo líder ouça as pessoas que estão ao seu redor e procure saber a opinião delas;

Mostrar a todos quem está no comando: todos da sua equipe sabem que você está no comando. Não é necessário demostrar todo o tempo que você é o chefe. O fundamental é que o novo gestor faça a diferença;

Mudar tudo: só porque alguma atividade não é feita da mesma forma que você costuma fazer, não significa que necessariamente está errada;

Ter medo de fazer tudo: talvez você não tenha solicitado essa promoção e não esteja certo que poderá dar conta do trabalho. Mas não permita que isso faça com que você não exerça sua função da melhor maneira possível. Seus superiores não teriam colocado você neste cargo se eles não tivessem confiança que você pode dar conta do desafio;
Jacob Wackerhausen/ iStockPhoto
É comum que os novos gestores errem por falta de experiência ou por
excesso de vontade de querer acertar

Não dedicar tempo para conhecer seu time: mesmo que você tenha trabalhado ao lado dos profissionais da sua equipe durante anos, isso não significa que você os conhece. Entenda o que os estimula, como motivá-los, o que os deixa apreensivos ou preocupados. Conheça-os individualmente, porque essa é a única forma pela qual você pode gerenciá-los de maneira eficaz. Lembre-se que sua equipe é o que irá fazer com que você se saia bem ou não no desafio de ser um bom líder. Dê a sua atenção e dedique tempo para eles;

Não perder tempo com o seu chefe: quem acredita que o chefe compreenderá que o novo gestor está ocupado e não precisa do seu tempo está enganado! Seu trabalho, da mesma forma como era antes de você virar um gestor, é apoiar seu chefe. Assegure-se que você dedica algum tempo para ele, para que ambos possam trocar informações e para receber direcionamento e treinamento;

Não se preocupar com problemas ou com funcionários problemáticos: você não pode mais evitar problemas ou acreditar que eles vão se resolver sozinhos. Quando algo acontece é a sua função descobrir a melhor solução e fazer com que ela seja executada. Isso não significa que você não pode pedir opinião ou apoio dos demais. Você é a pessoa que tem que garantir que a questão está sendo devidamente encaminhada;

Não se permitir ser humano: ser chefe não representa que você não pode rir, demonstrar emoções, ou mesmo cometer um erro ocasional;

Não proteger seu time: os profissionais de sua equipe receberão pressão de todos os lados. Outras áreas da empresa podem querer culpar você por interfaces frágeis. Seu chefe pode querer informar todas as funções desagradáveis no seu departamento. O departamento de Recursos Humanos pode decidir que o nível salarial das posições classificadas na sua área está super-estimado. É sua função defender o seu time e se assegurar que eles são tratados da forma mais justa possível;

Evitar responsabilidade por qualquer coisa: goste ou não, como gestor você é responsável por tudo o que acontece no seu time. Por isso, você tem de construir canais de comunicação de forma que não haja surpresas. Não tem jeito: a responsabilidade vai de mãos dadas com a autoridade conquistada;

Rotular gerações: outro erro comum é rotular as diferentes gerações que trabalham na empresa. Os gestores têm de saber aproveitar os diferentes tipos de profissionais. O mais importante é aprender a conviver, dessa maneira todos ganharão: a empresa, os profissionais e o chefe!

Fonte: Confira quais são os 11 principais erros dos novos gestores

O ser humano faz toda a diferença.

O ser humano faz toda a diferença.
Nas últimas décadas, as empresas passaram por grandes transformações econômicas e tecnológicas. Na Revolução Industrial, iniciada no século XVII na Inglaterra, por exemplo, iniciou-se um processo de mudanças com a entrada de máquinas que aceleraram a produção, mudando o cenário econômico e social.
Por um longo tempo, a única coisa que interessava era a produção e o lucro. Não havia muito investimento no ser humano e os trabalhadores enfrentavam longas jornadas em troca de baixos salários. Com a entrada da tecnologia, veio o que muitos chamam de Revolução Tecnológica. A produção aumentou ainda mais, exigindo mão-de-obra qualificada.
Hoje, as empresas possuem produtos e serviços de alto padrão. A maioria tem tecnologia avançada, preço atraente e muita qualidade. Contudo, todas essas vantagens não existem sem o ser humano. Para conseguir, de fato, se destacar em um mercado cada vez mais competitivo, é preciso algo mais: as pessoas.
Não dá para falar em crescimento sem deixar de lado o ser humano. O gestor que deseja aumentar o lucro do seu negócio precisa entender que são as pessoas de sua equipe que o ajudarão a alcançar as metas desejadas. As máquinas com alta tecnologia continuam importantes e necessárias no processo, mas a empresa que investe apenas nisso corre o risco de ter prejuízos.
A prosperidade de um negócio está ligada diretamente ao capital humano. São as pessoas que idealizam e realizam as atividades que impulsionarão o crescimento da companhia. Por isso, o ser humano é fundamental no processo e indispensável, mesmo com as mais altas tecnologias à disposição no mercado.
Pensando nessa realidade, muitas empresas investem em programas de treinamento e aperfeiçoamento de seus funcionários. Mais do que um simples custo, a medida é considerada um grande investimento. Muitas organizações, contudo, ainda são resistentes a treinarem seus funcionários por medo de perdê-los após estarem mais preparados antes que dêem o retorno desejado. Por outro lado, os gestores que apostaram na capacitação dos seus colaboradores conseguiram formar equipes mais motivadas.
As mudanças são perceptíveis. Há um aumento, por exemplo, na qualidade dos serviços, pois os colaboradores ficam mais seguros e satisfeitos por saberem que são valorizados. Além dos treinamentos, o gestor precisa aprender a gerenciar habilidades e competências. É preciso conhecer a personalidade dos colaboradores para, então, colocá-lo para realizar tarefas com as quais tem aptidão e afinidade.
É preciso, portanto, um esforço no sentido de tentar identificar os pontos fortes de cada funcionário e motivá-lo a desenvolver suas habilidades. Há gestores que tentam montar uma equipe dos sonhos e vão buscar pessoas fora da empresa quando, na maioria das vezes, os talentos estão ao lado, bastando apenas de incentivo e aprimoramento. Afinal, o ser humano, hoje, faz toda a diferença no mundo dos negócios.
Autor: Adm. Sebastião Luiz de Mello – Presidente do Conselho Federal de Administração (CFA)

Fonte: O ser humano faz toda a diferença | Recursos Humanos