Perfil Profissional

Curitiba, PR, Brazil
Administrador de Empresas com mais de 18 anos de experiência em cargos de gestão em grandes empresas nacionais e multinacionais, responsável pela gestão de equipes multi-funcionais, abertura de carteira de parceiros de negócios nos segmentos de Serviços e Comércios Varejista, Atacadista e Distribuidores, com alcance nacional, tendo negociado diretamente com grande número de empresas nestes segmentos. Comentarei neste blog notícias que possam interessar aos profissionais da área comercial, assim como eventuais oportunidades de negócio e tendências nos segmentos de Telecom e Varejo.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Mercado de banda larga ficará aquecido com novas regras


Estimativa é que a base de clientes cresça em 4,4 milhões e receita adicional some 4,8 bilhões de reais ao setor

Banda Larga
O maior aumento ocorrerá em São Paulo, com previsão de 1,67 milhão de novos consumidores
A mudança das regras no mercado de TV a cabo, como o fim do limite de municípios que podem ter acesso ao serviço e a fixação do preço das concessões em 9.000 reais, alavancará o mercado de banda larga em, pelo menos, 4,4 milhões de clientes, além de proporcionar uma receita adicional de 4,8 bilhões de reais ao setor. Esses números representam um incremento de cerca de 32% sobre os 13,8 milhões de clientes e de 26% em relação ao faturamento de 18,3 bilhões de reais do setor de banda larga fixa em 2010.
Os dados fazem parte de pesquisa inédita elaborada pelos economistas Alexandre L. Henriksen, Carlos Manoel Baigorri e Thiago Cardoso H. Botelho, que são servidores da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Católica de Brasília. Segundo Henriksen, o estudo foi feito diante da necessidade de se ter números sobre o impacto das mudanças no mercado.
O aumento mais significativo ocorrerá em São Paulo, onde a previsão é de que pelo menos 1,67 milhão de consumidores passem a ter acesso aos serviços de banda larga a partir de novas concessões de TV a cabo. Na segunda posição, aparece o Rio de Janeiro, com 601.690 novos acessos; seguido de Minas Gerais (374,58 mil), Paraná (328,93 mil) e Rio Grande do Sul (303,57 mil).
Arrecadação - Nesse cenário, o aumento da arrecadação do governo federal será de 176 milhões de reais e dos governos estaduais de 1,2 bilhão de reais. Ao comparar a receita extra de 4,8 bilhões de reais das empresas com a inclusão de novos consumidores, o valor é mais de 12 vezes superior aos 390 milhões de reais arrecadados pela Anatel com todas as licitações de outorgas já realizadas.
Isso, segundo Henriksen, comprova que o preço de 9.000 reais por concessão é viável. Os pesquisadores estimam que os resultados serão alcançados em até três anos depois da implementação das mudanças, que estão em fase final na Anatel. Atualmente, apenas 262 dos 5.564 municípios brasileiros têm serviços de TV a cabo.

Aprenda a administrar equipes com o seu cão.

O senso de cooperação dentro de uma matilha é um excelente modelo de como administrar com eficácia e respeito as equipes de trabalho.
Por Eduardo Kasse
Desde bebê convivo com os cães. Meus pais sempre gostaram desses companheiros fantásticos e eu herdei essa paixão deles. Ainda não tive filhos, mas dois filhotes já fazem parte da minha família. Por sorte, minha esposa também compartilha desse amor pelos bichos.
Quando criança, a minha interação com os cães era apenas intuitiva, eu não sabia bem o porquê das coisas, tudo era brincadeira. Hoje, apesar dessa sinergia continuar forte, passei a estudar mais sobre o comportamento animal e analisar melhor o meu dia-a-dia com eles.
E percebi que lidar com a “minha matilha” é exatamente igual a lidar com as equipes de trabalho. Exige respeito, firmeza e muita colaboração. Bom, carinho e alguns petiscos como recompensa também ajudam bastante!

Seja um líder assertivo e calmo

Quando vejo os donos de cães – aliás, esse termo “dono” para mim é totalmente errado, mas isso é tema para outro artigo – gritarem ou baterem nos animais, percebo o quão despreparados estão. Tentam impor suas vontades pela força. E essa atitude nunca gera respeito.
O cão até obedece em um primeiro momento, pois se lembra da dor dos cascudos. Porém, quando o dono vira as costas, ele não hesita em liberar suas frustrações roendo plantas, rasgando as roupas no varal, fazendo sujeira onde não devia.
Quando precisamos gerenciar equipes, funciona da mesma maneira. Você pode até ser o famoso “chefe linha dura”. As pessoas terão medo e executarão suas ordens sob ameaça, mas nunca haverá o equilíbrio e um bom ambiente de trabalho. Reinarão as fofocas e o descontentamento. Ou seja, a qualidade profissional vai por água abaixo!
Conheço diversos profissionais com essa postura, entretanto, os resultados alcançados por eles sempre são medianos. Reclamam dos demais, veem os defeitos alheios, mas nunca mudam o seu perfil. Se precisar, gritarão bem mais alto.
Chamo essas pessoas de “chefes por circunstâncias”. Exercem cargos de chefia, todavia não são exemplos a serem seguidos, pouco inspiram e não têm controle sobre seus sentimentos. Ordenam com base nos acessos de raiva.
Agora, o verdadeiro líder ajuda a equipe a buscar a excelência. Participa ativamente das tarefas, sabe delegar e não tem qualquer receio em elogiar um trabalho bem feito. É o tipo de profissional que procura aproveitar ao máximo o potencial de cada um de maneira ética e com cumplicidade.

É possível dar ordens e corrigir erros sem magoar os egos

Administrar com qualidade também requer a correção de erros técnicos e mesmo de comportamento. Há momentos em que é preciso ser um pouco mais duro, mas sem perder a confiança ou exagerar.
Veja: se um filhote passou dos limites, a cadela dá uma leve mordida no seu pescoço como repreensão. Nem por isso ele vai deixar de segui-la ou se esconder em um canto. Foi uma correção e ele entendeu o recado. Abaixa as orelhas, mas logo em seguida segue sua vida normalmente.
Também é assim com um cão obediente e equilibrado: ao ser repreendido, esforça-se ainda mais para realizar sua tarefa com perfeição. Ele quer agradar e se superar. O rabo nunca para de abanar.
Já coordenei projetos com equipes multidisciplinares e quando precisei ajustar as falhas, conversei com os responsáveis de maneira firme, mas justa e sempre me coloquei à disposição para ajudá-los em suas dúvidas ou dificuldades. A maioria das pessoas com as quais trabalhei se tornaram meus amigos.
Com menos estresse, a equipe certamente libera a sua criatividade e busca com ânimo as inovações e os diferenciais competitivos. É a matilha em sintonia: quando todos fazem a sua parte, há maiores e melhores recompensas.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Como aceitar (bem) um "não" no trabalho?


O fato é que ouvir um "não" tem um forte peso para muitos profissionais. Mas nem sempre precisa ser assim. Dá para encarar bem a situação

Quem nunca ouviu um “não” na vida? Na trajetória profissional, as negativas também são bem comuns. E, assim como na vida pessoal, nem sempre são levadas numa boa. O fato é que ouvir um “não” do líder a respeito de uma ideia ou pedido de promoção ou mesmo de um colega de trabalho tem um forte peso para muitos profissionais. Mas nem sempre precisa ser assim.

“Claro que essa aceitação da negativa não é fácil, mas um feedback negativo faz parte do nosso processo de construção profissional”, ressalta a psicóloga, orientadora vocacional e analista de Carreiras da Veris Faculdades, Paula Souto Sanches. “É um momento de reflexão, porque somos suscetíveis a erros, e também é uma oportunidade de aprendizado”, diz.

“Na verdade, interpretamos uma negativa da forma que queremos”, afirma o consultor de Coaching da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Jonas Tokarski. “Tanto o 'não' como o 'sim' são palavras curtas, mas que têm um poder extraordinário”, avalia o especialista, que ainda completa dizendo que, no mundo corporativo, é difícil encontrar quem encare bem essa negativa.
Por que é tão difícil aceitar

O fato de muitos profissionais sentirem dificuldades em aceitar uma negativa não é de hoje. Na verdade, conforme explicam os especialistas consultados, esse comportamento faz parte do DNA latino-americano. “Na nossa história, muito da cultura que temos foi importada de povos que nos colonizaram”, considera Tokarski.


Por conta dessa histórico, para o especialista, o “não” no mundo moderno tem uma carga muito negativa. “Geralmente, o profissional leva para o lado pessoal, se acha perseguido e o resultado é que ele passa a não trabalhar como antes e a produtividade cai”, explica.
No campo mais afetivo, Paula explica que adultos que tiveram todos os pedidos concedidos durante a infância têm mais chances de terem dificuldades de aceitar um “não”, ao passo que aqueles que tiveram uma infância marcada por negativas têm mais facilidade nessa aceitação. “Ele acaba entendendo melhor e enxerga o 'não' como um desafio”, explica.

Como encarar a negativa

Por mais difícil que possa parecer, encarar a negativa de uma maneira positiva só contribui para o seu desempenho profissional. Encarar o “não” de cara amarrada só desperta desmotivação, que pode prejudicar nos resultados finais. “Sem contar que a imagem do profissional pode ficar prejudicada, porque o comportamento está relacionado à maturidade dele”, diz a psicóloga.


Antes de encarar o “não” de uma maneira negativa, os especialistas ressaltam que ele não está atrelado ao fracasso. “É preciso entender os motivos que levaram o gestor a dizer o 'não'”, avalia Tokarski. Dessa forma, antes de simplesmente aceitar a negativa, questione o líder ou quem a deu sobre os motivos desse resultado.
“Quando ele encara de uma forma positiva essa negativa, o profissional fica mais motivado a acertar depois, a se superar e passa a ter uma visão maior sobre o seu trabalho”, explica Paula.