Perfil Profissional

Curitiba, PR, Brazil
Administrador de Empresas com mais de 18 anos de experiência em cargos de gestão em grandes empresas nacionais e multinacionais, responsável pela gestão de equipes multi-funcionais, abertura de carteira de parceiros de negócios nos segmentos de Serviços e Comércios Varejista, Atacadista e Distribuidores, com alcance nacional, tendo negociado diretamente com grande número de empresas nestes segmentos. Comentarei neste blog notícias que possam interessar aos profissionais da área comercial, assim como eventuais oportunidades de negócio e tendências nos segmentos de Telecom e Varejo.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Geração Prozac: os jovens e a depressão | Foco em Gerações


Que os jovens da sociedade de hoje são ansiosos, acelerados e rápidos em suas ações já não é novidade para ninguém. Cada vez mais, lemos artigos e temos acesso a pesquisas que evidenciam tais características, entre outras, no perfil da chamada geração Y.
Mas, em certos momentos, como psicóloga, me pergunto se esses comportamentos de extrema euforia não seriam a face oposta dos sintomas depressivos que, por vezes, podem vir a assolar esses jovens no contexto em que vivemos hoje.
Sabemos que a mania é o outro lado da moeda da depressão e, apesar de se assemelhar à excitação advinda da felicidade, ela pode ter efeitos bem contrários na mente dos indivíduos.
A partir desse posicionamento, pode surgir a pergunta: que motivos esses jovens teriam para se sentirem deprimidos? Eles recebem a melhor educação que seus pais poderiam oferecer, estudam em ótimas escolas, freqüentam os lugares mais “badalados” e entram para trabalhar na empresa dos sonhos de todo X e baby boomer!
Todas essas circunstâncias podem, de fato, trazer grandes motivos de orgulho a essa geração. Porém, vale a pena entender que, para eles, status, honra e benefícios nem sempre trazem uma completa realização.
Sim, eu sei que o conceito de felicidade é amplo e bem diverso, mas o que estou querendo dizer é que, mesmo tendo tudo, muitas vezes podemos nos sentir insatisfeitos. Tristes. Desolados. Deprimidos.
Acredito que o grande mal da atualidade seja realmente este: ficar triste tornou-se sinônimo de pecado. A qualquer leve sinal de desânimo, enganamo-nos com Prozac e seus derivados, afinal, “temos que seguir em frente”…
Fica o questionamento: até quando nos bastará o fato de sermos ótimos alunos, excelentes filhos e profissionais exemplares? Em que momento seremos olhados a fundo, tendo a possibilidade de suprir as necessidades mais primárias que promovam o alívio da depressão do mundo moderno?
Enquanto busco as minhas (nossas) respostas, vou ali tomar meu antidepressivo… Volto já!

Por Tatiana Kielberman

Fonte: Geração Prozac: os jovens e a depressão (Grupo Foco)

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