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Curitiba, PR, Brazil
Administrador de Empresas com mais de 18 anos de experiência em cargos de gestão em grandes empresas nacionais e multinacionais, responsável pela gestão de equipes multi-funcionais, abertura de carteira de parceiros de negócios nos segmentos de Serviços e Comércios Varejista, Atacadista e Distribuidores, com alcance nacional, tendo negociado diretamente com grande número de empresas nestes segmentos. Comentarei neste blog notícias que possam interessar aos profissionais da área comercial, assim como eventuais oportunidades de negócio e tendências nos segmentos de Telecom e Varejo.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Vocé é um mal-educado digital?

Vocé é um mal-educado digital?

Nove entre cada dez americanos adultos alegam terem visto pessoas utilizando mal a tecnologia móvel.

Com a recente explosão de gadgets, a efervescência de novos formatos de comunicação e a consequente transformação de hábitos nas sociedades contemporâneas, surgiram, também, alguns inconvenientes. Digitar ou enviar mensagens de texto enquanto dirige. Enviar e-mails enquanto caminha. Usar dispositivos móveis durante a lua de mel. Essas, entre outras, são as principais reclamações citadas pelos adultos norte-americanos em uma recente pesquisa realizada pelo Ipsos e patrocinada pela Intel Corporation para descobrir a atual situação da etiqueta móvel nos Estados Unidos e que pode, muito bem, se aplicar à realidade do Brasil.

Nove entre cada dez americanos adultos alegam terem visto pessoas utilizando mal a tecnologia móvel e 75% deles acreditam que a educação no uso de dispositivos móveis está pior do que há um ano, de acordo com a pesquisa.

Segundo os entrevistados, à medida que o número de dispositivos móveis conectados à Internet continua a crescer, o mesmo acontece com a consciência sobre como as pessoas usam estes dispositivos perto de outras pessoas. O relatório de 2011 da Pew Internet & American Life Project alega que 85% dos adultos nos EUA possuem um telefone celular, 52% deles possuem notebooks, 4% já disponibilizam de tablets e apenas 9% dos não possuem nenhum dos tipos de dispositivos estudados na pesquisa.

"A tecnologia móvel ainda é relativamente nova. Afinal, foi há apenas oito anos que a Intel integrou a WiFi em um computador, possibilitando assim o notebook sem fios. Smartphones, tablets e outros dispositivos móveis na realidade ainda estão em sua infância. Então, não é nenhuma surpresa que as pessoas ainda tenham dificuldades em encontrar a melhor forma de integrar esses dispositivos em suas vidas", afirmou Genevieve Bell, chefe de pesquisa em interação e experiência da Intel Labs.

"As novas tecnologias digitais estão se tornando fundamentais para a vida dos consumidores, mas ainda não esclarecemos para nós mesmos, nossas famílias, comunidades e sociedades quais são os tipos apropriados de comportamento e expectativas", declarou Bell.

Principais descobertas da pesquisa

Ao mesmo tempo em que a conectividade na ponta dos dedos ajudou as pessoas a serem mais produtivas, as maneiras com que elas usam a tecnologia na presença de outros pode gerar frustração. A maioria dos adultos norte-americanos pesquisados (92%) concorda que as pessoas deveriam ter mais educação no que se refere a usar seus dispositivos móveis em áreas públicas. Praticamente um entre cada cinco adultos (19%) admite o mau comportamento móvel, mas continua se comportando da mesma maneira porque todo mundo se comporta igual.

O desejo de estar mais próximo de família, amigos e companheiros de trabalho, combinado com os dispositivos "sempre conectados" contribui para uma necessidade inata de ter dispositivos móveis disponíveis o dia todo, todos os dias, a todo o momento. De fato, um entre cada cinco adultos admite checar seu dispositivo móvel antes mesmo de sair da cama de manhã.

Com inúmeras opções de dispositivos móveis finos, pequenos e poderosos disponíveis no mercado, as pessoas podem facilmente levá-los sempre consigo, facilitando a chamada "demonstração pública da tecnologia".

A pesquisa revelou ainda que os adultos norte-americanos presenciam uma média de cinco "ofensas móveis" por dia, com as principais delas permanecendo iguais as da primeira pesquisa da Intel sobre o estado da etiqueta móvel em 2009. As principais falhas de educação na mobilidade continuam sendo o uso de dispositivos enquanto dirigem (73%), falar alto em um dispositivo móvel em lugares públicos (65%) e usar um dispositivo móvel enquanto caminha pela rua (28%).

"A premissa da etiqueta e de como nos socializamos com os outros não é um conceito novo. Sempre que interagimos com outra pessoa diretamente ou por meio do uso da tecnologia móvel, a etiqueta é um fator", explicou a autora e especialista em etiqueta Anna Post do Emily Post Institute. "Todos nós podemos ser mais conscientes sobre como usamos a nossa tecnologia móvel e como o nosso uso pode afetar as pessoas em nossa volta – em casa, no escritório ou onde quer que estejamos em público".

À medida que as normas de etiqueta móvel continuam a evoluir, Post oferece dicas para aqueles que usam vários dispositivos móveis diariamente:

Pratique o que você prega: se você não gosta do mau comportamento dos outros, não faça o mesmo.

Esteja presente: dê a sua atenção total a quem estiver com você, como em uma reunião ou um encontro.


Não importa quão boa você acha que a sua capacidade multitarefa é, você deixará uma melhor impressão.


Os pequenos momentos importam. Antes de fazer uma ligação, digitar uma mensagem de texto ou e-mail em público, pense se as suas ações afetarão os outros. Se elas afetarem, reconsidere, espere ou afaste-se.


• Converse com a sua família, seus amigos e colegas sobre as regras básicas para o uso de dispositivos móveis durante o tempo pessoal.


• Alguns lugares devem permanecer privados: Não use um dispositivo móvel no banheiro.




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