Perfil Profissional

Curitiba, PR, Brazil
Administrador de Empresas com mais de 18 anos de experiência em cargos de gestão em grandes empresas nacionais e multinacionais, responsável pela gestão de equipes multi-funcionais, abertura de carteira de parceiros de negócios nos segmentos de Serviços e Comércios Varejista, Atacadista e Distribuidores, com alcance nacional, tendo negociado diretamente com grande número de empresas nestes segmentos. Comentarei neste blog notícias que possam interessar aos profissionais da área comercial, assim como eventuais oportunidades de negócio e tendências nos segmentos de Telecom e Varejo.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Bela matéria... Imagina a sobremesa!


Adivinha quem não veio para o jantar?

    Há uma semana, o presidente americano Barack Obama reuniu na Casa Branca um time de executivos ligados ao mundo da tecnologia. No total, 13 pessoas estavam sentadas à mesa além de Obama, embora a lista oficial tivesse apenas 12 nomes. Trata-se de uma lista fascinante: mostra quem o governo americano considera importante por um motivo ou outro. Uma lista que diz muito, tanto pelos presentes quanto por uma ausência incrível.
Se posição à mesa tem alguma relevância, à direita do presidente estava o presidente e fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, e à esquerda o presidente e fundador da Apple, Steve Jobs. Apenas um dia antes do jantar, o tabloide The National Enquirer publicou fotos de um Jobs acabado entrando no centro de tratamento de câncer da Universidade Stanford. Ele está licenciado para tratar-se de um mal não divulgado. Na imagem oficial do jantar, Jobs aparece de costas. Ainda assim, nada sugere que ele seja um paciente terminal.
O Facebook não estava sozinho no mundo das redes sociais: Dick Costolo, presidente do Twitter, também foi convidado para o jantar.
Também lá, à cabeceira sentou-se Eric Schmidt, ainda CEO do Google. (Deve passar o bastão do cargo em um mês.) E, a seu lado, uma loura de costas. É a décima terceira pessoa não identificada. No jogo de adivinhação da internet, tem-se por nome mais provável o de Marissa Mayer.
Marissa, 35 anos, é uma mulher belíssima e poderosa. Vice-presidente de Produtos do Google, foi ela que, durante a campanha, recebeu na própria casa o candidato Obama para apresentá-lo ao Vale do Silício. Se a mulher for mesmo Marissa Mayer, o Google emplacou dois naquele jantar.
Larry Ellison, da Oracle, e John Chambers, da Cisco, representam o Vale tradicional. Um preside a maior empresa de bancos de dados do planeta, o outro comanda a fabricação dos roteadores que fazem a internet funcionar. Seus clientes são grandes empresas – todas as grandes empresas do mundo, diga-se.
Carol Bartz, do Yahoo, e Reed Hastings, da Netflix, marcam dois pontos da história da internet. O passado da web, quando ela surgiu, é o Yahoo. Seu futuro é a Netflix, empresa que aluga filmes via internet e os põe na tela da televisão de quem o quiser, nos Estados Unidos e no Canadá.
John Doerr estava presente. É o investidor que apostou em empresas como Google e Amazon. Não era o único homem de dinheiro. Steve Westly, do Westly Group, sentou-se entre Jobs e Marissa Mayer. Seu enfoque é um tanto diferente da tradição do Vale. Dá preferência por investimento em tecnologia limpa: energia, materiais, tudo o que tiver potencial ecológico.
A seu lado, John Hennessy, reitor da Universidade Stanford, onde estudam os cérebros locais. É a escola de onde saíram Yahoo e Google entre tantos.
O décimo segundo da lista oficial publicada pela Casa Branca é Art Levinson, fundador da Genentech, uma empresa dedicada à pesquisa genética. Tecnologia de ponta.
A pauta da conversa não foi divulgada, mas no cenário econômico dos EUA, não é difícil imaginar. Desenvolvimento de ciência e tecnologia de ponta sempre tiveram grande impacto na economia americana. Não há por que imaginar que seria diferente, hoje. O presidente certamente quer ouvir promessas de investimento, criação de empregos, comprometimento.
Há duas ausências que chamam a atenção. A primeira é de algum representante da Intel. Porém, na mesma semana, Obama nomeou o presidente da empresa, Paul Otellini, para comandar um Conselho de Empregos e Competitividade, que deverá fazer recomendações à Casa Branca.
Há outros executivos neste conselho. Gente que vem do portal AOL, por exemplo, ou da empresa de telecomunicações Comcast.
Em todo o movimento dos últimos dez dias em torno da tecnologia, só não se ouviu falar de uma única empresa: a Microsoft. Steve Ballmer, o presidente que sucedeu Bill Gates, não apareceu em nenhuma lista, seus conselhos não foram ouvidos. Não é indício apenas de que, ao menos perante Washington, a Microsoft tenha perdido relevância. É sinal de que Gates faz muita falta

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