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Curitiba, PR, Brazil
Administrador de Empresas com mais de 18 anos de experiência em cargos de gestão em grandes empresas nacionais e multinacionais, responsável pela gestão de equipes multi-funcionais, abertura de carteira de parceiros de negócios nos segmentos de Serviços e Comércios Varejista, Atacadista e Distribuidores, com alcance nacional, tendo negociado diretamente com grande número de empresas nestes segmentos. Comentarei neste blog notícias que possam interessar aos profissionais da área comercial, assim como eventuais oportunidades de negócio e tendências nos segmentos de Telecom e Varejo.

domingo, 17 de abril de 2011

Quer mudar algo na sua vida? Então tome uma atitude - Comportamento - iG

Não basta desejar uma mudança, especialistas dizem que é fundamental estabelecer como isso será feito

Mudar o quê?Relação com a família, emprego, salário, amor. Quem não quer mudar alguma coisa em sua vida? Ao mesmo tempo, é fácil cair na armadilha de colocar metas de mudança que não chegam nunca, como um regime que se estende indefinidamente sem trazer resultados, ou o plano de mudar de emprego que fica sempre para o outro ano. Saber o que fazer não é suficiente: o “como” é fundamental, de acordo com os especialistas ouvidos pelo iG.
O primeiro passo é focar exatamente no que se quer mudar. “O que é ‘mudar para melhor’? Seja na perspectiva do trabalho, relações pessoais ou qualidade de vida, implica num passo básico que é sair da zona de conforto”, afirma Sandra Maia, psicóloga e doutora pelo programa de pós-graduação da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Saúde de SP. “Sair da zona de conforto implica num custo emocional muito grande. Mudar é partir para o desconhecido, que é assustador”. Por exigir esforço, coragem e dedicação, é necessário avaliar o quanto uma mudança é significativa e se ela vale todo o investimento.
“Mudar nunca é uma coisa agradável, mas geralmente acaba valendo a pena”, afirma Sandra. Ela dá o exemplo de quem quer transformar o corpo. “Para ganhar o corpo novo, você tem que perder o velho. Cada ganho representa uma perda também. Até a perda de coisas ruins é de certa forma dolorosa. Muitas vezes é um apego mórbido até, seja em relacionamentos ou em uma profissão”, afirma a psicóloga. Isso inclui abandonar hábitos antigos ligados à mudança. Em outras palavras: quem decide perder uns quilinhos precisa entender que sobremesa todo dia, nunca mais.
Tomada de decisão
De acordo com Sandra Maia, o momento em que se dá o “clique”, a tomada de decisão, é chamado de “pré-contemplação”. “É quando você está no avião, com o paraquedas nas costas, e decide pular.” Trata-se de um momento individual, intransferível e incompartilhável. Não adianta avisar a família que vai parar de fumar se a decisão interna não foi tomada ou formar um grupo de corrida se por dentro a convicção de praticar o esporte não veio.
Entra aí também o planejamento, a definição de como serão as mudanças. Otimismo, determinação e uma dose de realismo ajudam. “É bom quebrar grandes objetivos em metas pequenas”, afirma Miriam Barros, psicóloga clínica e psicodramatista. Se a pessoa quer ter uma vida social mais ativa, pode se colocar pequenas tarefas: ligar para um amigo com quem faz tempo que não conversa, convidar alguém para tomar um café. “As pessoas perdem de vista que as decisões têm um custo e levam tempo para dar retorno. Você quer um mega emprego, mas não quer fazer o curso de inglês. Ir fazendo as pequenas coisas sem ter a gratificação imediata é fundamental. A vida é aos poucos, é preciso ter paciência”, afirma.
Como não desistir
Por que algumas pessoas conseguem abraçar um objetivo e cumpri-lo de pronto, enquanto outros empacam no meio do caminho? “Cada um tem uma estrutura psíquica diferente. Tem gente que se dá muito bem fazendo pesquisas num assunto e se preparando para a mudança. Outras precisam de um infarto para mudar de vida. A vivência traumática funciona para uns, assim como outros têm infarto e continuam fumando, bebendo e ingerindo gordura’, exemplifica Sandra. Nos casos de pessoas que não conseguem avançar nos seus projetos de mudança, vários recursos podem trazer melhoras, de auto-ajuda a terapia. “Quando você não tem o equipamento psíquico disponível, você utiliza ferramentas. Terapia é uma delas, mas não a única que pode ajudar.” Ela alerta também que não existe mágica: “10% é vontade de mudar, os outros 90% , puro esforço”.
Para Miriam, os principais vilões são pensamentos e sentimentos negativos, que atrapalham. “Normalmente não é nada externo. Os demônios internos são os mais difíceis de matar”, afirma a psicóloga. “Quem tem preguiça e tendência a procrastinar tem que fazer um investimento e um trabalho maior.” Outro inimigo comum é culpar o outro, ou circunstâncias adversas, pela dificuldade de mudar. “para superar isso, a pessoa precisa passar por uma conscientização. Essa sensação de que o poder de mudar é seu faz bem para a autoestima e para vencer desafios”, afirma Miriam.
Fonte: Quer mudar algo na sua vida? Então tome uma atitude - Comportamento - iG

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